Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2007
"Busco a tua face, amado Pai, enquanto o dia nasce no horizonte. Faz-me ouvir a tua voz, mansa e delicada, antes que o dia desponte e eu seja arrastado pela onda do trabalho. Sem ti, não sou nada, não sei nada e nada valho. Não quero ir se tu não fores comigo para me guiares e seres meu abrigo ao longo do dia. Senhor amado, só quero fazer o que for do teu agrado. Sou ovelha, Senhor, não sei por onde hei-de ir. Vem guiar-me, amado Pastor. Faz-me seguir o caminho traçado por ti." El-Shaddai

Nosso Tempo

Na companhia, passa menos. Vive mais. Explora mais. Na companhia, não sendo mais, sou melhor. Sinto-me melhor, porque estou mais íntegra, porque posso explorar contigo aquilo que em mim vivi com tanto apreço durante tanto tempo. Posso amar cuidar aquilo que não pensei ver e cuidar antes. Existo. Para mim, em mim, sem mais ninguém. Mas para que serve conseguir ser tudo, se não se consegue viver essa realidade? É aqui que, vez após vez, surges para mim na minha vida. Há aqui muito para viver. Eu sinto-o. Mas também me sinto um pouco cansada. De ser tanto, talvez de ser demsiado. É agora que preciso de olhar para longe e para os meus projectos, aqueles que acarinho desde sempre. Não vaciles Lénise. Vai valer a pena. Sentir-se que se consegue, por pouco tempo, dá gozo. Sentir que se é enquanto se quiser é viver-se, como se gosta. E eu gosto-nos. No nosso tempo.

Daqui parece que se vai afundar

Incomensurável. Irrazoável. E mais muitos iis. Com todos os pontos em todos os iis. Não há "3D Pinball para o Windows - Cadete Espacial" que me valha. Nem joguinhos de S. Valentim do Miniclip. Sínte-se de incompreensão. A partir do tudo. E do rigorosamente nada em particular. Pede-me o universo que me rodeia (e aquele que não me rodeia directamente também) que seja mais dócil, atenciosa e sensível a investidas calmas, subtis e tecnologicamente avançadas. Mas não consigo. Se me tentam explicar algo subtilmente acerca de um qualquer processo (que tem várias etapas e fases) deve ser claro e concreto. Enche-me de sentimentos negativos (que tento controlar por amor-próprio) aquilo tudo que não percebo. Se me fosse dado a escolher, eu saberia mais, apenas para te dar o prazer de poderes conversar comigo e seres entendido. Mas não sei mais. sou quem sou e como sou, e nunca antes houve para mim oportunidade de saber mais. Agora, peranto tudo isto, apenas me resta a opção de sentir q

São Valentim

"A Igreja Católica regista pelo menos dois santos com o nome de Valentim. Um seria bispo de Interamna; outro sacerdote em Roma. É possível que se trate do mesmo santo, que terá sido levado em martírio da sua cidade para a capital do Império. Além disso, segundo o “Martirológio Romano”, ambos foram decapitados na Via Flaminia e têm a sua festa a 14 de Fevereiro. Conta a lenda que Valentim era um padre que, no século III d.C., casava, em segredo, os jovens pares de namorados. O Imperador Cláudio II, reconhecendo que os melhores soldados eram solteiros, tinha proibido os mancebos de contraírem matrimónio. Valentim, ao ousar celebrar casamentos, foi descoberto, preso e condenado à morte por decapitação. Actualmente, a Igreja de Santa Praxedes, em Roma, guarda as relíquias do santo e é um destino de romaria de muitos pares de namorados. Há também referências a um Valentim que, na mesma época, ajudava os Cristãos a fugir da cadeia romana, onde eram muitas vezes torturados. O dia de São

Passarinho

Sinto-me como um passarinho no ninho, que tem medo de voar. A minha “mãe” empurra-me do ninho. Empurra-me cada vez mais. Já estou à beirinha. Consigo ver o chão lá em baixo. E o céu é o meu limite. As asas tremem. As lágrimas caem. “Não! Eu não quero ir. Deixa-me aqui sossegadinha.” Mas não deixa… E agora? Alguém me agarrará? Ou conseguirei voar? Vocês acreditam? Eu não sei... Chega o momento. Mais um passo… Fecho os olhos. e… … O que se passou? Continuo aqui! Abro os olhos. Estás a sorrir… Oh que bom! Gritas outra vez. Oh! Mas o que se passa? O que fiz desta vez?! Recuo.. recuo cada vez mais… Já sinto o vento atrás de mim. Tenho medo! Volto-me.. vejo um sorriso lá longe! Será ilusão? O coração palpita. O que fazer?

Cozinhado topo de gama

Meu querido blog. Tenho a confessar-te que estou a morrer. Um morrer lento e prolongado. Para falar bem e como deve ser, sinto-me a cozer, banho maria. Não, Maria não. Cozer em banho Herculano, o meu professor de Neuroanatomia. Está certo que eu deveria saber mais matéria do que sei. Está certo que se não se sabe se deve enfrentar as consequências. Mas a minha alma arranjou uma melhor. Ficar com gripe. Faltei à oral, estou automaticamente chumbada. Chumbada e com uma febre que me coze os neurónios. Um cozer quase tão profundo como o calor do portátil em cima das pernas. O facto de estar chumbada não me preocupa. Se eu melhorar posso ir na 5ª ou na 6ª. Só me preocupa sentir o raio da cabeça aos martelinhos com o meu Trigémio e com o meu Espinhal. Se ao menos eles ficassem hoje sem sensores, eu seria menos dor de cabeça, menos pranto e mais estudo. Os médicos são uns tipos que nos melhoram a qualidade de vida. Pelo menos já percebo de onde vem a dor de cabeça. Podia estar sem febre e s

Post 89

Já tenho 88 posts! Contando com este são 89! Tenho andado muito ocupada.. Exames e acividades alternativas.. :P Mas não é por isso que tenho deixado de reflectir. Apesar de que pensamentos em épocas de exame são semi-depressivos. Ainda me lembro de mim, lá longe, quando eu tinha a certeza que o exame/ teste me ia correr bem! :P Espero que se encontrem bem. Beijinhos, Lénise.

Aux Arbres Citoyens

Le ciment dans les plaines Coule jusqu'aux montagnes Poison dans les fontaines, Dans nos campagnes De cyclones en rafales Notre histoire prend l'eau Reste notre idéal "Faire les beaux" S'acheter de l'air en barre Remplir la balance : Quelques pétrodollars Contre l'existence De l'équateur aux pôles, Ce poids sur nos épaulees De squatters éphémers... Maintenant c'est plus drôle Puisqu'il faut changer les choses Aux arbres citoyens ! Il est grand temps qu'on propose Un monde pour demain ! Aux arbres citoyens Quelques baffes à prendre La veille est pour demain Des baffes à rendre Faire tenir debour Une armée de roseaux Plus personne à genoux Fait passer le mot C'est vrai la terre est ronde Mais qui viendra nous dire Qu'elle l'est pour tout le monde... Et les autres à venir... Puisqu'il faut changer les choses Aux arbres citoyens ! Il est grand temps qu'on propose Un monde pour demain ! Puisqu'il faut changer les choses