Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2010

Nada é. E então?

Nada é. mau nada é constrangedor nada é fútil nada é incómodo nada é vazio nada é utópico nada é inalcançável nada é premiado nada é vergonhoso nada é obrigatório nada é cativante nada é essencial nada é doloroso nada é obtido Tudo é. Assim que o seja, recriado na mente, no coração, na vida. Mas nada é, ainda assim. A não ser que o aceitemos. Parte vazia e oca de mim, que se nega aceitar o nada que é este tudo medíocre. A busca, a busca, a busca, que amarra o nada sem o ver. A busca, a busca, a busca, que não sabe onde é, onde está (mesmo que saiba o que quer). Mas em que ponto está? Em que ponto ficou? E então? Porque não quero ver. Não quero sentir. Não quero confrontar. Porque não vejo solução, não vejo encanto, não vejo remédio. Que pranto. Que ódio, que lágrimas, que soluções. Não sou, nem somos. Anti-companhias, anti-vidas, anti-pazes. Que nada são com. Que nada são sem. Que nada são. Porque não se olham. Porque não vêem. Porque não se lavam.