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Mensagens

A mostrar mensagens de agosto, 2007
Procuro fechar os olhos. O cansaço, mesmo que muito, não dá lugar ao sono. As pálpebras pesam, mas não se fecham. É tão dificil adormecer... Nem mesmo a mais vulgar das novelas me distrai. Somente um dos pecados me satisfaz. O mais inofensivo, mas o que mais temo. De longe nada se nota. De perto pouco se vê. Somente reclamas a falta de paciência. Desculpo-me... sabendo que tens razão. De ti, não sei o que esperar. Pareces-me tão familiar, mas ao mesmo tempo tão estranho. Estás tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe. Vejo-me estagnada, mas prestes a recomeçar. Como se das duas vontades que se confrontam, uma esteja prestes a vencer. Talvez seja esta visão fruto do meu desejo de novidade.. tão somente novidade.. Deixo-me abater pelo cansaço. Aguardo por uma outra realidade ou simplesmente uma realidade mais esclarecida. Acredita que nada está claro para mim.. Fecho os olhos. As lágrimas não caem, até elas me abandonaram... Adormeço..
Não sei como to diga. Também não sei como mo dizes. Estava apenas cansada de explicações e mais explicações, como se nenhuma explicação simples resolvesse o assunto. Eu queria poder falar e falar e falar, mesmo que não compreendesses nada. Queria que fosses o meu colo e eu o teu. Colo de intenções e de actos, mesmo que não de compreensão. Mas também, assim, desta forma, que compreensão plena pode haver? Estou desgastada por tudo o que sabes e o que soubeste, e também pelo que não consegui que soubesses. Não queria tempo para nada. Queria mostrar o meu corpo como o vejo e como o tenho, sem explicações. Queria a verdade como era, qualquer interpretação que tivesse. Queria a paz e a tranquilidade e o amor aplicado. O que é do amor se não se compreender o que é a compreensão dos sentimentos (aquela que existe em empatia, sem se perceber o assunto, apenas o sentimento). O meu sentimento era de flacidez, de lassidão, de cansaço. Eu só não queria aquilo daquela forma. O que eu queria, de repe

Featuring 3 July o7

Jamais procuraria usar tais confrontos como alimento da alma, como saciadores dauqilo que me urge e me falta. Não compreendo sintecticamente este reinado de luz e de ódio à sua sombra. Todos se insurgem contra o que não lhes surge, nenhum compreende o que é espontâneo para outros. Para onde nos dirigimos na ausência de mundo, na ausência de espaço para todos e para nenhum. Recordo-me perfeitamente do meu sonho. A morte batia à porta com uma franqueza malamente perceptível de fora. O sonho que não havia mais. A solidão da moribunda. A raquicardia óbvia e assustadora. E o mundo que em seu redor, sem compaixão e sem união continuava seu percurso, suas guerras, suas futilidades. Meu coração anseia pela paz, pela liberdade, pela compreensão do outro à semelhança da compreensão de mim. Não sei o que sou ou que me torno quando não compreendo. Talvez uma sombra da luz, uma fonte de ódio como todos os restantes. Eu queria tirar aquela fotografia àquela multidão, porque outros a queriam, m

Credo

Symbolum Nicænum Costantinopolitanum Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, Factorem cæli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium Et in unum Dóminum Iesum Christum, Filium Dei unigénitum et ex Patre natum ante ómnia sǽcula: Deum de Deo, Lumen de Lúmine, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt; qui propter nos hómines et propter nostram salútem, descéndit de cælis, et incarnátus est de Spíritu Sancto ex Maria Vírgine et homo factus est, crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto, passus et sepúltus est, et resurréxit tértia die secúndum Scriptúras, et ascéndit in cælum, sedet ad déxteram Patris, et íterum ventúrus est cum glória, iudicáre vivos et mórtuos, cuius regni non erit finis. Credo in Spíritum Sanctum, Dominum et vivificántem, qui ex Patre Filióque procédit, qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur, qui locútus est per prophétas. Et unam sanctam cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Confíteor unum Bapt

Macaca no Galho

Esforço-me e recontorço-me. Suspiro pelo reencontro. Como eu te amo. Como eu te conheço. Protejo-te. À tua memória, ao teu corpo. Durmo com a alma envolta na tua. Subamos juntos em direcção ao céu. Construamos a nossa torre, o nosso mundo. Subamos, mais um pouco, até ao infinito. Permitamo-nos ser o mundo um do outro, naturalmente, sem esforços. Como eu te quero! Como eu te desejo! Abraça-me. Faz-me chorar. Muito. Agarrada ao teu corpo, pedindo para ser mais e para estar mais. Concede-me meu último suspiro. Alcancemos o céu.