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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Não te deixes levar pelo frenesim!

Os grandes homens, com dez vezes menos tempo, fazem dez vezes mais trabalho do que nós. Porquê? Sabem organizar-se; protegem, defendem ou são capazes de reconquistar a sua calma e, sobretudo, entregam-se totalmente a cada tarefa. Não escrevas: «não tenho para ti nem um minuto; envio-te somente uma palavra...; desejaria...; etc.» Escreve imediatamente essa palavra, muito simples-mente; ganharás tempo e protegerás a tua calma. Não digas a quem te procura: «Não te digo para te sentares porque tenho muita pressa..., etc.» e acabas por gastar um quarto de hora sem nada fazer. Manda-o entrar e sentar-se e atende-o calmamente durante uns dez minutos, dando-lhe a impressão de que lhe reservas um dia inteiro. Pedem-te um encontro? Não comeces por protestar: «é impossível, estou comprometido..., etc.», acabando por marcar uma data. Diz com um sorriso: “Com todo o gosto» e oferece a primeira data livre, mesmo que esteja ainda longe. Quantas vezes te dizem: «Não tive coragem de falar contigo noutr
É hoje. É hoje. É hoje que me procuro e que me encontro. É hoje que como iogurtes brancos, peixe branco e leite. É hoje o dia da não-cor, da não-tristeza. O dia de aceitar, de compreender. É hoje o dia de amar. Pelo sabor, pela sabedoria. É hoje.

Vem, eu espero-te.

Cai o sono. E o corpo cansa. E o entorpecimento confunde-se com tristeza. Mas é apenas o ritmo do dia. Quando é respeitado. Como eu te quero, união. Como eu te quero, compreensão. Como eu te quero. Próxima. Encarnada. Em mim. Vem, eu espero-te.

O importante?

O importante? O importante é ver a vida a avançar. É não se concentrar muito demasiado naquilo que nos acontece, naquilo que desejamos ou em como o desejamos. Não se consegue ver a importância se tivermos óculos de zoom colocados naquilo pelo qual ansiamos. Importante, é ver a vida a avançar. É perceber o que vem a seguir. E a seguir ainda. É saber trabalhar para sermos a seguir, sem frustrações, sem excesso de exigências, sem ânsias desmedidas. O importante é ouvir, é ler na linha do tempo. Sentir como nosso, como real, como concreto. Como fruto de Deus e da Providência. O importante é conseguir aceitar. É aí que hoje procuro estar.

Onde?

Se eu quisesse saber do mundo, onde é que eu iria? Esta necessidade universal de saber dos outros. Esta necessidade de união, de conexão, de partilha. De mais. Se eu quisesse saber do mundo, onde é que eu iria?

Tu, que Tudo sabes

A solidão é um pouco de tudo. E um pouco de nada. E o medo solitário de solidão? Sangro das mãos, que pouco tentam fazer. Permito à alma que caia, quase em prazer inocente. E permito-me o descanso. E a pausa. E não me importam. Deixo-me seguir, até Te encontrar. Onde estás, eu estarei. Como me amas, eu me amarei. Mas não estejas, agora, ao pé. Deixa-me não Te ter, deixa-me não Te saber. Não Te ter é não me amar. É castigar-me. Quando acredito no que me dizem, no que não me fazem. Quando me deixo seguir, sabendo quem sou e para onde vou, mas sem te Ter. Como castigo. Tu ris-Te, como quem ama. Como quem liberta e não tem medo da liberdade. Como quem sabe que a Ti chegarei, uma e outra vez. Porque me consolas. Porque Te importo. Porque sou parte, do Teu todo. Porque somos o todo. Em consciência, em negação, em castigo ou em plenitude. Não posso fugir de Ti, não posso ser menos do que me construíste. Mas quero senti-lo, e Tu deixas-me. E aceitas-me. E queres-me de volta, ou em volta. Consc