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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2006

...um dia.

Um dia escreverei sobre ti. Sobre as tuas cores, sobre as tuas mágoas. Sobre ti. Ver-te-ei como mais ninguém te viu. Serás para mim como eu sou para mim. Transparente e sem reflexos. Um dia serás para mim. Só quando eu me vir. Só quando eu me confrontar. Só quando eu me decidir. Quando a ousadia de ser diferente me invadir e me fizer transbordar de alegria. Então, consumarei nossas vontades. Só então. "Até lá, só Deus sabe o que virá."
P ara não desiludir aqueles que me pediram para postar. P ara não me afligir com a tentativa de expressar o que sinto. D eixo-vos com esta letra que diz muito mais que aquilo que neste momento poderia escrever. M as antes, quero te agradecer, a Ti, que com um simples gesto me fizeste sorrir e mostraste que é possível voltar a sonhar... O brigada! Eu gostava de ser como tu Não ter asas e poder voar Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar... Eu não sei o que me aconteceu... Foi feitiço! O que é que me deu? Para gostar tanto assim de alguém Como tu... Eu gostava que olhasses para mim E sentisses que sou o teu mar Mergulhasses sem medo, um olhar de segredo, só para eu Te abraçar... Eu não sei o que me aconteceu... Foi feitiço! O que é que me deu? para gostar tanto assim de alguém Como tu... Como Tu... André Sardet

Circulações

Já há algum tempo que eu por este mundo ando. E nunca isto me tinha soado tão real e tão presente. Quando digo isto refiro-me às teias de relações, às movimentações que fazemos pelo tabuleiro dos amores e da vida. Eu sinto-me no tabuleiro daqueles jogos que têm uma imagem a ser composta, dividida em vários quadradinhos, e vamos ajustando quadrado a quadrado com vista à harmonia plena. Cada porção do puzzle vai moviemntando-se com o objectivo de chegar ao seu lugar, ao final da sua jornada. Cada pecinha sabe para onde vai (mesmo que só intimamente). Nem sempre sabe a forma de lá chegar. E cada uma segue a sua jornada. Por vezes aborrecemo-nos daquele baile orquestrado, mas meio desorganizado e tudo fica a meio. Algumas porções encontram a harmonia, contentes, sabendo que chegaram ao final e que aquele local é de longe o mais propício de todos para a sua realização. Outras pecinhas continuaram no local onde estavam, que por vezes é o adequado, mas outras, sem o saberem (por não conhecer

"I am"

All that I am is what I was and who I'll be Here where I stand is all I have And what you see Take theses empty hands This is all I am I am I'm letting go Don't wanna fight anymore I need to show every side of my heart Now I can face the night Daring to dream again Suddenly I'm alive I am. Lara Fabian. A Wonderful Life.

Será tudo em vão?

Achas que eu não gosto de ti? Achas mesmo que eu não gosto de ti? Insistires nesse pensamento é não veres todo o meu esforço para que tudo te corra pelo melhor. Insistires nisso é a arrogância ao mais alto nível. É uma falsa modestia. Achares que és o máximo mas não o dizeres a ninguém. Exprimires só isso. Que achas que eu não gosto de ti. Se com tudo aquilo que faço, que vivo, que desejo é isso que pensas, então o mais regular e mais correcto será eu deixar de. Porque isso é desrespeitares-me. É tu não gostares de mim e da forma como me manifesto. É não leres nas entrelinhas os meus actos. Não veres a beleza dos meus pensamentos sobre ti nos meus olhos. Porque achas isso e o manifestas tantas e tão vincadas vezes? Não sei o que mais pensar. Não sei. Será que nada daquilo que eu fiz até agora valeu a pena? Será que tudo o que permiti que sentisses comigo e por mim não é prova de que confio em quem és? Revolta-me. Irrita-me. Transcende-me. Sinto o meu coração a queimar. Dói-me o peito.