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A mostrar mensagens de maio, 2008
Dói-me a cabeça. E o sono não vem. Às vezes, sinto até medo de me deitar, sem nada para fazer. sinto medo do sono. Não que demore muito tempo a adormecer, mas preciso de um enorme esforço para acordar e me levantar. Estou cheia de medos. Não sei mais, inclusive, deitar-me e adormecer antes das 3h. Deixo-me quieta, na cama, sem fazer nada, mas também sem adormecer. Ficar sozinha na cama atemoriza-me. O amanhã é muito grande. Amanhã tem muitas horas. E deixo-me ficar, a cair de sono, podre de cansaço. E com medo. E não me aconchego a dormir. Dói-me até a garganta de estar de pijaminha a estas horas.

A minha experiência interior é plena

"Deus não se revela na sua Essência Divina a partir, ou através, de uma observação exterior, mas por meio de uma experiência interior. E quando a experiência interior revelou essa Essência Divina, a observação exterior não é necessária. E se a observação exterior for necessária, é porque a experiência divina não é possível." in Conversas com Deus, vol.1

Pluto

Às vezes só gostava de poder desaparecer... Desaparecer por um tempo ilimitado, sem pressas nem pressões. Desaparecer sem ninguém notar, sem nada mudar. Só eu mudava. Parava o tempo, voltava atrás e mudava... alterava... apagava. Infelizmente não é possível... e o mais próximo que tenho são só mesmo as 8 preciosas horas de sono. Aquelas que apesar de nada mudarem, pelo menos tiram a dor no peito e apagam a alma. Já é meia-noite! Hora de ir dormir. Bem hajam as horas de sono!
À noite, quando me deito, antes de me deixar dormir, sinto-me sentada, lá no cimo. Sentada, apenas com os turistas, a chorar. Não apareceste. Nem com o meu beijo na boca. Outras vezes, vejo-te chegar. Mas não há o meu beijo. Padrão dos Descobrimentos. Confiar que se tem. Falhar. Desenvolver capacidade de lidar com a falha. Uma descoberta?

As alfinetadas que, não o sendo, eram-no

Sei que sofres, sinto-o. E sou empática com o que sentes, partilho-o contigo. Vejo-o, sinto-o e não te estendo a mão. Não que não goste de ti ou que te deseje isso. Sabes, é apenas porque não pode ser mais. Vi o que tivemos e não me convence. Mas, não o querer sentir outra vez não quer dizer que não queira saber. Eu quero saber. E preenche-me que me preenchas os esboços das histórias. Não gozo com o que dizes. Não maltrato as tuas palavras. Não alfineto de propósito. É tudo indignação. E talvez alguma frieza. Faz-me bem que me contes o que me falta. Não haverá alfinetadas dignas desse nome. Mas talvez possam vir vestidas disso. Not on purpose. Hum.
Nem sempre sabemos o que fazemos, não é? Mas hoje, tenho uns dadozinhos a favor do que fiz. Fiz crepes. Sem pesar os ingredientes. Medi-os com os olhos e com os músculos. Como esta receita já funcionou. Como estes convidados já adoraram os crepes. Faço-o com alguma sabedoria e com alguma certeza. E o resto? Com que sentimento devo fazer tudo o resto que nunca foi experimentado? Não o fazendo. Quando não sei o que vai acontecer, não faço. As crianças não se acanham, são mais destemidas. Estou a ficar velha. E vocês comigo, porque já não tento surpreender-vos.
Se eu te pedisse.. .. subirias cá ao cimo só para me dar o meu beijo na boca? .. brincarias comigo às escondidas sem amuar e sem me fazer sentir estúpida? .. se eu te pedisse.. farias isto com coerência? Farias porque és tu? Ou porque sou eu que peço?

Quem são?

À noite, os anjos dormem. Sonham, repousam do desafogo e do desassossego que lhes damos. À noite, os anjos deixam-se cair, no encosto, no conforto, no amor da casa. À noite, os anjos descansam. Esquecem as pretensões e acarinham as memórias. À noite. De dia, os anjos são guardiões secretos dos segredos que só eles conhecem, dos pensamentos que só eles constroem, dos olhares que guardam sem revelar. Por isso, de dia, os anjos vestem-se de vermelho e esperam para atacar. Atacar até que caia o Sol, durmam os homens, se liguem as luzes e os pirilampos e os mares se sacudam. Porque, se eu vivo de noite, os anjos escondem-se de dia.
às vezes, olho para mim e não sei muito bem o que estou a fazer. típico. Chegar atrasada deixa-me num estado de desconcentração furiosa. Entristece-me. É ter a missão nas mãos e falhá-la, apenas.. sem perceber muito porque sim ou porque não. sim, às vezes olho para mim e não sei muito bem o que estou a fazer.
Se tu pensas que em ti penso, se pensas assim pensas mal, pois eu não penso em ti nem penso em pensar em tal. Trava-Línguas

Hum.

eu tenho olhos para o futuro e sinto o futuro e o futuro não passa por isto nem por me minorar eu sou digna fiz tudo segundo os melhores protocolos de ética e devo cuidar da minha vida e não da dos outros só assim sou útil para os outros.

O que é a tourada?

O que é a tourada? A tourada é um espectáculo. É uma reunião de pessoas que se regozijam por motivos diversos com tal momento. É nutrida por um envolvimento semelhante ao da caça. Acho que não tem grande merchandising em seu redor. Está rodeada de preceitos e de manias e de superstições noticiáveis, que todos cumprem e ninguém entende. É o fim de muito trabalho de treino do touro e do cavalo (quando envolve cavalos). Tem parecências com a prática antiga dos gladiadores. É uma competição entre os da mesma classe. E entre aqueles com o mesmo gabarito. Sem júri, sem pontuação. Quem gosta sente prestígio por gostar. "Orgulho da tourada". Fui objectiva. Escrevi tudo o que sei. E de tudo o que sei não consigo ver onde está o mal objectivo de tal prática. Tenho que desenvolver as minhas aptidões objectivas. Mesmo que o doente bêbado, gordo, impotente, fumador, mórbil diga o que não estamos prontas para ouvir =), devo manter a objectividade. Suster as náuseas. Suster todas as memória
Hoje sinto-me bem. Não por ter alcançado um grande feito ou por ter atingido alguma meta. Simplesmente porque passou mais um dia. Mais um dia longe de ti. Mais um dia próxima de mim. Hoje sinto-me bem. Tão bem que acredito que pior do que eu, só poderás estar tu. Não por teres falhado ou por teres sido vencido. Simplesmente porque passou mais um dia. Mais um dia sem mim. Menos um pedacinho de mim. Não sou grande, não sou importante. Mas muito do que sou, sou-o para ti. E cada dia sou menos para ti. Cada dia sou mais para mim. E por tudo isso hoje ouso sonhar. Ouso imaginar a minha vida sem ti. Acreditar que posso ser importante. Como já o fui, como espero voltar a ser. Não para ti. Apenas para mim.. De mim para ti já pouco resta. Apenas as lágrimas. Que noite após noite teimam em cair. Que molham a almofada. Que deixam marca. Mas que secam. Que desaparecem. Que dão lugar a um sorriso. Que volta a desaparecer e depois regressa... Hoje sinto-me bem...

Hum, another day!

Se eu pudesse escolher, deixar-me-ia aqui ficar. Escolheria amar sem ser amada, escolheria poder ver sem ser olhada, escolheria saber de tudo sem ser sabida. Se eu pudesse escolher, haveria de sentir que consigo tudo a cada momento, haveria de sentir que dormir é também sinal de dedicação e que a minha companhia é tão benéfica como a minha ausência. Se eu pudesse escolher, não te esconderias, não pensarias em mim, não derramarias nenhuma lágrima. Não haveria saudades ou esperança. Se eu pudesse escolher, estaríamos agora tão felizes como se sempre tivéssemos seguido os nossos impulsos. Como o barco que sabe o seu caminho e apenas se cruza uma vez. Como os passadiços que não nos deixam voltar atrás de tão estreitos que são. Como o tempo que urge e que me sacode. Afinal, não me deixo morrer. Sinto os impulsos, os teus e os meus, sinto a paixão, a saudade, o carinho e a esperança. Já disse que este ano comi 2baguinhos de uva na passagem de ano a pensar na esperança? Mesmo que tudo caia, m

A separação.

Desespero por ver a paixão oculta no teu coração. Por saber que me amas tanto como todos os outros dias e não me vens ver. Desespero a ponto nunca antes vistos, custo a escrever. Custo a pensar. Não choro a rir desde antes de quando fecunda. Não me lembro de eu. Não gosto da escola. Não gosto de comer. Antes morrer do que ser abraçada por esta indiferença. Às vezes penso apenas no 8ºandar em que moro, mas isso seria escolher esta casa como última imagem Às vezes penso no talher do IKEA, mas isso seria sentir em mim aquilo que os teus músculos fizeram. às vezes. Outras vezes não penso, não durmo, não como, não rezo, não espero. Afinal. Afinal havia outra. Outra eu. Antes morrer que não te ver. Antes morrer que haver o vazio no tlm. Antes morrer que saber que não prestei, que fui amante secreta de má qualidade. Mas, já sei o que vou fazer. Vou escrever como se o eu não fosse eu, como se o vento não fosse eu e como se a vida que tenho não fosse eu. Não que eu conheça o que não sou. Mas ag

Little Angel

Plano de Estudo

O meu plano de estudo não era muito ambicioso, mas era assaz esperançoso. Acontece que estágio e cérebro poderoso não combinam, pelo que, tenho que o refazer. Aborrece-me olhar para o futuro e vê-lo construído em cima do joelho. Por extremo cansaço físico.