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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2015

...se eu escrevesse para alguém...

eu sou paranóide ao contrario - medo de ser enganada, de me contarem mentiras - ahahhaa :) acordo sobressaltada a pensar em ti. que eu tenha acreditado em ti e nao seja verdade. obrigada, se dizes que é verdade, eu acredito. eu gostei tanto de falar contigo. tenho pena que tenhas ficado triste e com medo por eu falar tanto contigo nas redes sociais. mas vejo um site e fico com vontade de saber a tua opinião, saber o que pensas tu e saber como pensam as pessoas no teu país (confio em ti e que pensas diferente delas, mas que consegues explicar). fico com pena que não queiras e que não comentes os sites ou falar de ideias tuas. http://ed.ted.com/lessons/how-to-understand-power-eric-liu tenho amanhã a sessão clínica importante. estou muito nervosa. apetece-me chorar. acho que não está boa para ser apresentada, mas não tenho vontade ou força para fazer mais. Bactéria CRE

Farão espaço para mim?

Respeitei-te, amparei-te, fiz tudo o que pude para te soltar a viveres a tua vida. E, agora, não há espaço para mim. Não há nunca espaço para mim. A quem eu amo, é a quem me dá espaço para existir. Não ofereço alternativa. Ou me deixam existir, ou não existem para mim.

Egocentrismo em espelho

Quando penso em mim e numa espécie de egocentrismo, não o sinto como sinal de pouca entrega aos outros. É uma forma de tomar o tempo para pensar em mim, preocupar-me comigo. Acreditar que estou equilibrada e à altura de qualquer outra coisa que o exterior possa precisar. Pensar em mim e falar de mim, reiteradamente. Preciso de saber e sentir que estou adequada às necessidades do exterior. Sinto a dúvida. Se procurar viver à imagem de Deus, eu existo para servir e reverenciar, e ser sinal de mais vida. Não posso existir centrada em mim própria e apenas para viver-me a mim própria. Mas ouso pensar em mim. E sei que procuro os outros e que, não raras vezes, espelho neles alguns afogamentos emocionais meus. É um defeito e um traço de feitio. Respeito-me assim, sei que durante muito deste tempo em que mentalmente estava destruída era necessário falar de mim aos outros e procurar sentir as suas opiniões. Saber quem eu era, nas atitudes concretas. E agora? Agora que me sinto

Balanço de Vida

Ciclicamente, em cada ano de vida, repouso a cabeça nos braços e fico a sentir. De vez em quando, permito-me ter tempo para sentir e lembrar conscientemente a realidade que passou, momentos soltos e importantes da vida recente, ainda não completamente compreendidos. Sentar-me e sentir é um balanço essencial para dar de caras com a realidade que ficou. Depois do brilho, depois da explosão de luz, depois da intensidade, vem o tempo de pousio. Vem o tempo de perceber o que foi para ficar. Fecho os olhos, fecho o tempo e deixo-me ficar. Sentar-me e sentir.