Ciclicamente, em cada ano de vida, repouso a cabeça nos braços e fico a sentir. De vez em quando, permito-me ter tempo para sentir e lembrar conscientemente a realidade que passou, momentos soltos e importantes da vida recente, ainda não completamente compreendidos.
Sentar-me e sentir é um balanço essencial para dar de caras com a realidade que ficou.
Depois do brilho, depois da explosão de luz, depois da intensidade, vem o tempo de pousio. Vem o tempo de perceber o que foi para ficar.
Fecho os olhos, fecho o tempo e deixo-me ficar. Sentar-me e sentir.
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