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A mostrar mensagens de julho, 2013

Mato-me aos poucos? Ou escolho ver-vos a morrerem?

É obvio que ele tem razão. É óbvio que isto não faz sentido, que isto não é o melhor para mim. MAS É EXACTAMENTE ISTO QUE EU QUERO FAZER. Não há aqui limites exteriores. Não há vozes de aconselhamento ou maneiras de olhar para isto. Não quero ouvir exteriores quando tenho a minha vontade. Estão a gozar comigo, é isso? É óbvio que sou vista como feroz e como furiosa. É óbvio que sou uma revoltada da vida. É óbvio que não acredito em mim nem naquilo que faço ou naquilo que quero fazer. Só pela agressividade, pela força consigo impor-me. Consigo fazer valer a imagem real de mim na realidade. Fico enojada desta realidade em que fingem que ainda vivem, em que fingem que eu ainda vivo. Fico enojada de tudo isto. Mato-me aos poucos? Ou escolho ver-vos a morrerem?

Blind dates - ou encontros cegos.

Encontros cegos. Num canto, numa escada. Finitos no tempo. 10 min para provares o que vales, para mostrares quem és e como és e o que queres. E quando temos uma vida que não queremos? E quando aquilo que somos é mais próximo daquilo que não queremos ser do que aquilo que, efetivamente sonhamos ser? Escolhe rápido. Escolhe falar, brincar e ser. Ou como és no dia-a-dia. Ou como és intimamente. Concretiza-te. Sê quem queres ser. Decide. Aqui não há duas oportunidades, aqui não há conciliação entre os mundos. Ou rompes com a imagem que projetas à luz do dia, ou não chegas a viver aquilo que queres e aquilo que sonhas. Escolhe. Ousa ser feliz. Ousa sonhar e viver em liberdade. Sem culpas, sem remorsos.