É obvio que ele tem razão.
É óbvio que isto não faz sentido, que isto não é o melhor para mim.
MAS É EXACTAMENTE ISTO QUE EU QUERO FAZER. Não há aqui limites exteriores. Não há vozes de aconselhamento ou maneiras de olhar para isto.
Não quero ouvir exteriores quando tenho a minha vontade. Estão a gozar comigo, é isso?
É óbvio que sou vista como feroz e como furiosa.
É óbvio que sou uma revoltada da vida.
É óbvio que não acredito em mim nem naquilo que faço ou naquilo que quero fazer.
Só pela agressividade, pela força consigo impor-me. Consigo fazer valer a imagem real de mim na realidade.
Fico enojada desta realidade em que fingem que ainda vivem, em que fingem que eu ainda vivo.
Fico enojada de tudo isto.
Mato-me aos poucos? Ou escolho ver-vos a morrerem?
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