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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

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 Sei o que é estar desanimada. E se ver o desânimo que se instala, como se as baterias acabassem. Alimento-me do meu sonho. E alimento-me de saber que, como estão as coisas, não vou conseguir. O silêncio. O silêncio é essencial. E respeito-o quando estou bem. Sonhas muito. E enquanto sonhas e enquanto alimentas o nada de concreto, gastas-te e gastas energia que não investes no proveitoso. Saberes que és capaz basta-te. Até que chega a frustração do facto de não o seres. És o melhor e capaz de tudo, apenas na tua cabeça. Vês uma realidade desfocada. Investe em ti. Investe naquilo que te importa. Investe. Dedica-te. O carinho, a amizade que recebes devem ser concretizados. Até lá não se sabe com  o que contas. E não deves idealizar aquilo que não vês e que não sabes. Porque te consome e te retira a possibilidade de agir sobre. Tenta lembrar-te daquilo que sentias e daquilo que vivias naquele tempo. Tenta colocar-te novamente no tempo de actividade física que te preenchia. Co
Sentir, nem que seja por um instante, o universo alinhado. Sentir que toda a asneira errante e flutuante que foi feita nao foi em vao e que se tornou valiosa. Sentir que tudo aquilo que em liberdade e em consciência foi feito nos levou a um outro plano de plenitude. Somos mais porque nos temos. Ainda que em sofrimento e em privação. Ainda que sem nos termos. Ainda que sem nos conhecermos. Que maravilha que é poder conhecer gente, poder ter pessoas que permanecem ao longo dos tempos, ao longo das distâncias, ao longo das experiências. Que bom que é poder ter pessoas. O sentimento de carinho recíproco. Que bom. Congratulo-nos. Sorriso. Sei bem que não nos conhecemos. Sei bem que toda a relação é deturpada e montada em imaginações e em sonhos. E que todo o conhecimento sincero é feito pelo que sentimos, pelo que nos pareceu, muito mais do que alicerçado no concreto. Não nos conhecemos, assumamos. Estavas tão paralisado, nossa! Tão tranquilo, tão pacífico, tão indefeso. Que doçura d