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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2007

Ao meu amigo

Meu querido amigo. Há sempre a esperança que aqui regresses. Ao longo destas duas semanas muito se mudou na minha vida. E como podes ter percebido o teu comentário nao passou despercebido. Ñão temo os teus comentários, e se o apaguei é apenas porque este é o meu espaço onde, como podes ter percebido, não gosto que discutam. Já foste 1001 pessoas. Mas nenhuma encaixa nisto. Não sou nada daquilo que afirmaste que sou, o que magoa quem me conhece, me escolhe e gosta de mim. E isso eu não deixo. Talvez possas querer explicar-te directamente a mim. Asim eu reagirei às tuas investidas, e não outras pessoas que prezo. Deixa um mail, se for tua opção. Ou, se falas comigo manifesta-te. Terei o maior prazer em mostrar quem os outros (meus amigos e que me conhecem) vêem em mim. O último post foi para ti também. Porue não comentas amigavelmente, sem espetos e testosterona, esse?

Este meu blog

Adoro tecnologias. Adoro tudo isto de Internet, de programas revolucionários 3D, de auxiliares de criação de paginação, de Powerpoints, de bases de dados. Adoro. Como que uma extensão de mim. Desde a pré-primária que contigo contacto. Bocado de plástico que me absorve e me devora. Os meus pais, ehehehe, não entendiam bem o potencial do computador. "Mas, quando comprarmos vais ver que vale a pena", dizia eu, vinda com um enorme sorriso da casa de quem tinha computador. E assim veio o computador para casa. 9ºAno. Um bocado tarde talvez. Mas quando se adora, mais tarde ou mais cedo pouco muda. Sinto isto tudo das tecnologias umas extensão de mim. Isto das funções, do uso de software é intuitivo. Faz-me sentir bem. Aqui sou quem sou. Sem ser fria, sem ser quente. Não há ninguém para me julgar. Quem me rodeia apenas quer ver-me a trabalhar melhor, mais rápido, mais eficiente. Mas por outro lado já admiram o muito que faço. E faço-o bem! E orgulho-me disso. Certamente sabem ao que
Se te espero como és, então não espero, porque não te vejo. Ofusco-me por entre brilhos e encantos, e não me encontro com o teu fundo. Aqui, no resquício da morte sei onde te encontras, mas não como te encontras. E descaio. Descaio e descredibilizo-me por não acreditar mais, por não pensar mais, por só ver tão longe como vi. E não vejo mais que isso. Até quando? Até quando?

La vie en rose

"Des yeux qui font baisser les miens Un rire qui se perd sur sa bouche Voilà le portrait sans retouche De l'homme auquel j'appartiens { Refrain: } Quand il me prend dans ses bras, Il me parle tout bas Je vois la vie en rose, Il me dit des mots d'amour Des mots de tous les jours, Et ça me fait quelque chose Il est entré dans mon cœur, Une part de bonheur Dont je connais la cause, C'est lui pour moi, Moi pour lui dans la vie Il me l'a dit, l'a juré Pour la vie. Et dès que je l'aperçois Alors je sens en moi Mon cœur qui bat. Des nuits d'amour à plus finir Un grand bonheur qui prend sa place Des ennuis, des chagrins s'effacent Heureux, heureux à en mourir {au Refrain} Des nuits d'amour à en mourir Un grand bonheur qui prend sa place Les ennuis, les chagrins s'effacent Heureux, heureux pour mon plaisir." Edith Piaff

Chanson D'automne

Les sanglots longs Des violons De l'automne Blessent mon cœur D'une langueur monotone. Tout suffocant Et blême, quand Sonne l'heure, Je me souviens Des jours anciens Et je pleure; Et je m'en vais Au vent mauvais Qui m'emporte Deçà, delà, Pareil à la Feuille morte. Paul Verlaine.
Sinto-me com frio. E sem calma. As horas sucedem-se como se de água se tratassem. O tempo leva-me às marradas nos seus cornos. Sei o que sinto, mas não sei bem como o descreva. É profundo, certamente que é profundo. Eu sou profunda, tão profunda quanto me deixas ser na tua vida. Porém, hoje sinto-me esvaziada. Como se me faltasse alguma coisa. Mas não falta. Uma falácia, achar que se precisa de externo. Sinto algum medo, talvez daí sinto o frio. Sinto medo de olhar decentemente para aquilo que já fiz e me resta fazer. Amanhã tenho frequência de Bioquímica fisiológica. Adoro os conteúdos, mas já estou confusa. Sinto que já li tudo, demasiadas vezes. Mas por outro lado, cada vez que leio parece-me tudo tão novo que me desconcerta. Acho que sofro do síndroma de falta de estudo crónico, daí que, quando por uma vez me dedico ao que gosto me sinta diferente. Não estou habituada. O que fazer? Sinto-me insegura. Como se o que fiz chegasse, mas não me satisfizesse. Agora que me dedico a pensar

E é assim que tudo se desfaz

E é assim que tudo se desfaz. Perante o concreto e a incapacidade de o ler como aquilo que ele é. Perante a realidade e a atitude de menosprezo. Perante. Em frente a. Com tudo nas mãos. E com os pés em. Decido saltar. Como que dando um passo em vão. A sensação mais errada, a atitude menos fiel a quem sou. Quando tudo se tem, mais se quer. Mas não contigo. Astúcia. Como a raposa. Só posso lamentar o passo em vão que dei. E imaginar os outros que virão. Não sei como estás, nem onde estás. Sinto fome, não me alimento decentemente há dias. Não quero precisar de ajuda. Mas também não confio em mim. Deixo-me cair, lembrando-me do passo. O Sol está aqui, na minha cara. E por isso o adoro.

Ainda te sinto a apertar-me

Ainda te sinto a apertar-me. A ajeitar-me. A achegar-me a ti. Como se tudo pudesse ser perfeito. Ainda te vejo a olhar para mim, como se eu pudesse ser perfeita. Mas já não sonho com o resto. O resto é no meu coração, agora, realidade. E somente isso procuro sentir. Sorriso. Mil e um sorrisos. Tudo sorriso. Tudo alegria e aconchego. Estou feliz. Apenas porque me tenho. A mim e à vida que faço fluir. Às orações. À Oração. Aquela Grande. Rezo com a minha Vida. Quando as coisas nos correm melhor, torna-se mais fácil agradecer e engrandecer. Mas não temo ser lingrinhas, ser supérflua ou qualquer outra coisa pouco correcta. Aquilo que me surge, surge-me na espontaneidade e no amor maior. Se pelo menos um dia eu acordasse e todos estivessem em paz comigo como eu estou com vocês. Se ao menos um dia toda a minha paz e a minha harmonia chegassem para o mundo. Se.. Se isto fosse mais e os corações fechados fossem menos. Se a vida fosse menos e a vissemos mais. Se o tempo fosse passatempo e não p
Deixo-me ir, moldar pelo que desliza e nao sei de onde vem. Sigo, sem medos. Facas e almofadas em punho. Pela falta de conhecimento, pela confiança e pelo amor tão depressa me deito como te mato. Porque és meu e disso gozo.