Adoro tecnologias. Adoro tudo isto de Internet, de programas revolucionários 3D, de auxiliares de criação de paginação, de Powerpoints, de bases de dados. Adoro. Como que uma extensão de mim.
Desde a pré-primária que contigo contacto. Bocado de plástico que me absorve e me devora.
Os meus pais, ehehehe, não entendiam bem o potencial do computador. "Mas, quando comprarmos vais ver que vale a pena", dizia eu, vinda com um enorme sorriso da casa de quem tinha computador. E assim veio o computador para casa. 9ºAno. Um bocado tarde talvez. Mas quando se adora, mais tarde ou mais cedo pouco muda. Sinto isto tudo das tecnologias umas extensão de mim. Isto das funções, do uso de software é intuitivo. Faz-me sentir bem.
Aqui sou quem sou. Sem ser fria, sem ser quente. Não há ninguém para me julgar. Quem me rodeia apenas quer ver-me a trabalhar melhor, mais rápido, mais eficiente. Mas por outro lado já admiram o muito que faço. E faço-o bem! E orgulho-me disso.
Certamente sabem ao que me refiro. Há sempre uma parte daquilo que fazemos que nos torna melhores pessoas, mais felizes, mais leves. Mais nós. No fundo todos nós somos isso. E este instrumento (tecnologia é um instrumento que cada um deve usar como quer e para os fins que pretende) tem-me trazido muitas alegrias.
Quando há trabalhos para entregar, aqueles em que temos alguma liberdade de apresentação, e sei que posso ser ousada, desafiar aquilo que já fiz e que vi outros fazerem, empenho-me. Empenho-me de verdade. Com a minha verdade, aquela que só cá dentro se sente como pura. Tudo o que enviamos para o Universo chega aos outros deturpado, por muito inteligentes emocionalmente que sejamos.
E tenho recebido os meus prémios.
Este blog encaixa no contexto. Diverti-me imenso no outro blog que tive, photoblog. Havia por lá um ambiente interessante, todos se partilhavam. Empenhei-me. Desenvolvi o trabalho de imagem, que tão útil me é agora. Desenvolvi a coragem de escrever em público. Aprendi a expor com mais clareza os pensamentos que ha em mim e que nem sempre brotam em palavras sonoras. Quando ele fechou, mudei-me para outra vertente sonora, para aquilo que é sonoro no meu momento.
Quando tudo o resto parece fugir, continuam as tecnologias. Tenho 1001 diários, em papel. Tenho um caderno com cada um dos meus ex's, cadernos de frases soltas, cadernos de partes bíblicas que me tocam, cadernos de folhas brancas onde desenho e tenho um blog.
Os conteúdos são certamente diferentes. Aqui escrevo os desabafos profundos, que me agoniam momentaneamente. Escrevo os raciocínios que me mantêm com sanidade enquanto espero nos transportes públicos. Escrevo o que sinto, o que sou. A grande grande maior parte das vezes apenas para mim. Escrever em público aquilo que se sente não é de todo fácil. Estamos submetidos a julgamentos. Geralmente os mesmos que ao vivo.
Para mim a diferença é que aqui exponho o que não tenho coragem de pensar 99% do tempo. Exponho as pequenas fracções libertadoras. Confesso perante vós aquilo que me matou durante os 99% que antecederam o texto. O que matou ou o que iluminou. Confesso apenas para saber que confessei, não para ouvir resposta. Quando quero ouvir resposta, convido amigos.
Se alguma parte daquilo que eu sou e a importância sentida e vivida que este blog tem para mim não estiver clara, podem sempre ler nestes links, do passado, mais pormenores. Porque aquilo que eu fiz no passado e faço no presente é a única coisa verdadeiramente minha e que simboliza de facto quem eu sou. Não ma tirem. Porque não sabem como eu reagiria.
http://sonoridadesmomentaneas.blogspot.com/2006/07/sinto-que-tudo-me-correu-mal.html
http://sonoridadesmomentaneas.blogspot.com/2006/03/objectivar.html
Desde a pré-primária que contigo contacto. Bocado de plástico que me absorve e me devora.
Os meus pais, ehehehe, não entendiam bem o potencial do computador. "Mas, quando comprarmos vais ver que vale a pena", dizia eu, vinda com um enorme sorriso da casa de quem tinha computador. E assim veio o computador para casa. 9ºAno. Um bocado tarde talvez. Mas quando se adora, mais tarde ou mais cedo pouco muda. Sinto isto tudo das tecnologias umas extensão de mim. Isto das funções, do uso de software é intuitivo. Faz-me sentir bem.
Aqui sou quem sou. Sem ser fria, sem ser quente. Não há ninguém para me julgar. Quem me rodeia apenas quer ver-me a trabalhar melhor, mais rápido, mais eficiente. Mas por outro lado já admiram o muito que faço. E faço-o bem! E orgulho-me disso.
Certamente sabem ao que me refiro. Há sempre uma parte daquilo que fazemos que nos torna melhores pessoas, mais felizes, mais leves. Mais nós. No fundo todos nós somos isso. E este instrumento (tecnologia é um instrumento que cada um deve usar como quer e para os fins que pretende) tem-me trazido muitas alegrias.
Quando há trabalhos para entregar, aqueles em que temos alguma liberdade de apresentação, e sei que posso ser ousada, desafiar aquilo que já fiz e que vi outros fazerem, empenho-me. Empenho-me de verdade. Com a minha verdade, aquela que só cá dentro se sente como pura. Tudo o que enviamos para o Universo chega aos outros deturpado, por muito inteligentes emocionalmente que sejamos.
E tenho recebido os meus prémios.
Este blog encaixa no contexto. Diverti-me imenso no outro blog que tive, photoblog. Havia por lá um ambiente interessante, todos se partilhavam. Empenhei-me. Desenvolvi o trabalho de imagem, que tão útil me é agora. Desenvolvi a coragem de escrever em público. Aprendi a expor com mais clareza os pensamentos que ha em mim e que nem sempre brotam em palavras sonoras. Quando ele fechou, mudei-me para outra vertente sonora, para aquilo que é sonoro no meu momento.
Quando tudo o resto parece fugir, continuam as tecnologias. Tenho 1001 diários, em papel. Tenho um caderno com cada um dos meus ex's, cadernos de frases soltas, cadernos de partes bíblicas que me tocam, cadernos de folhas brancas onde desenho e tenho um blog.
Os conteúdos são certamente diferentes. Aqui escrevo os desabafos profundos, que me agoniam momentaneamente. Escrevo os raciocínios que me mantêm com sanidade enquanto espero nos transportes públicos. Escrevo o que sinto, o que sou. A grande grande maior parte das vezes apenas para mim. Escrever em público aquilo que se sente não é de todo fácil. Estamos submetidos a julgamentos. Geralmente os mesmos que ao vivo.
Para mim a diferença é que aqui exponho o que não tenho coragem de pensar 99% do tempo. Exponho as pequenas fracções libertadoras. Confesso perante vós aquilo que me matou durante os 99% que antecederam o texto. O que matou ou o que iluminou. Confesso apenas para saber que confessei, não para ouvir resposta. Quando quero ouvir resposta, convido amigos.
Se alguma parte daquilo que eu sou e a importância sentida e vivida que este blog tem para mim não estiver clara, podem sempre ler nestes links, do passado, mais pormenores. Porque aquilo que eu fiz no passado e faço no presente é a única coisa verdadeiramente minha e que simboliza de facto quem eu sou. Não ma tirem. Porque não sabem como eu reagiria.
http://sonoridadesmomentaneas.blogspot.com/2006/07/sinto-que-tudo-me-correu-mal.html
http://sonoridadesmomentaneas.blogspot.com/2006/03/objectivar.html
Alegra-me saber que te sentes assim, e aperceber-me das nossas semelhanças :)
ResponderEliminarBoa semana
Beijinhos