Não sei como to diga.
Também não sei como mo dizes.
Estava apenas cansada de explicações e mais explicações, como se nenhuma explicação simples resolvesse o assunto. Eu queria poder falar e falar e falar, mesmo que não compreendesses nada. Queria que fosses o meu colo e eu o teu. Colo de intenções e de actos, mesmo que não de compreensão. Mas também, assim, desta forma, que compreensão plena pode haver?
Estou desgastada por tudo o que sabes e o que soubeste, e também pelo que não consegui que soubesses. Não queria tempo para nada. Queria mostrar o meu corpo como o vejo e como o tenho, sem explicações. Queria a verdade como era, qualquer interpretação que tivesse. Queria a paz e a tranquilidade e o amor aplicado.
O que é do amor se não se compreender o que é a compreensão dos sentimentos (aquela que existe em empatia, sem se perceber o assunto, apenas o sentimento).
O meu sentimento era de flacidez, de lassidão, de cansaço. Eu só não queria aquilo daquela forma. O que eu queria, de repente.
Eu queria o meu mundo como o conheço e como o sinto e amo. Mas, nada de diferente querias tu.
Não procures objectividade no meu desespero. Sou do reino dos subjectivos. Quando em desespero regresso a casa. Eu só queria empatia. Mostrar-me na minha verdade, mesmo que idealizada. No meu reino eu posso querer tudo, de repente, só porque sim. Como se me tivesses proposto o sonho. Nos sonhos eu sonho de repente, e tudo acontece.
No resto. No resto tenho andado atada. Já sabias que eu não sonhava. Muito menos planeava o que queria de repente.
De repente quis o mundo. O mundo nos meus sonhos. O que é do sonho sem a prática? Nada. Mas quando vou dormir agarro-me ao sonho, porque a realidade mediocre não me aquece, amolece.
Oh pah. Não. Hoje é o Teu dia contente. Porque eu estou aqui exactamente como sempre. Um bocadinho mais triste e desacreditada. Um bocadinho mais cansada e retraída.
Bichinho assustado. Eu estou aqui. Acredita. Olha para o meu desespero, tão igual ao Teu. Olha!
No fundo, __leaving_to_live__
Também não sei como mo dizes.
Estava apenas cansada de explicações e mais explicações, como se nenhuma explicação simples resolvesse o assunto. Eu queria poder falar e falar e falar, mesmo que não compreendesses nada. Queria que fosses o meu colo e eu o teu. Colo de intenções e de actos, mesmo que não de compreensão. Mas também, assim, desta forma, que compreensão plena pode haver?
Estou desgastada por tudo o que sabes e o que soubeste, e também pelo que não consegui que soubesses. Não queria tempo para nada. Queria mostrar o meu corpo como o vejo e como o tenho, sem explicações. Queria a verdade como era, qualquer interpretação que tivesse. Queria a paz e a tranquilidade e o amor aplicado.
O que é do amor se não se compreender o que é a compreensão dos sentimentos (aquela que existe em empatia, sem se perceber o assunto, apenas o sentimento).
O meu sentimento era de flacidez, de lassidão, de cansaço. Eu só não queria aquilo daquela forma. O que eu queria, de repente.
Eu queria o meu mundo como o conheço e como o sinto e amo. Mas, nada de diferente querias tu.
Não procures objectividade no meu desespero. Sou do reino dos subjectivos. Quando em desespero regresso a casa. Eu só queria empatia. Mostrar-me na minha verdade, mesmo que idealizada. No meu reino eu posso querer tudo, de repente, só porque sim. Como se me tivesses proposto o sonho. Nos sonhos eu sonho de repente, e tudo acontece.
No resto. No resto tenho andado atada. Já sabias que eu não sonhava. Muito menos planeava o que queria de repente.
De repente quis o mundo. O mundo nos meus sonhos. O que é do sonho sem a prática? Nada. Mas quando vou dormir agarro-me ao sonho, porque a realidade mediocre não me aquece, amolece.
Oh pah. Não. Hoje é o Teu dia contente. Porque eu estou aqui exactamente como sempre. Um bocadinho mais triste e desacreditada. Um bocadinho mais cansada e retraída.
Bichinho assustado. Eu estou aqui. Acredita. Olha para o meu desespero, tão igual ao Teu. Olha!
No fundo, __leaving_to_live__
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