A solidão é um pouco de tudo. E um pouco de nada. E o medo solitário de solidão? Sangro das mãos, que pouco tentam fazer. Permito à alma que caia, quase em prazer inocente. E permito-me o descanso. E a pausa. E não me importam. Deixo-me seguir, até Te encontrar. Onde estás, eu estarei. Como me amas, eu me amarei. Mas não estejas, agora, ao pé. Deixa-me não Te ter, deixa-me não Te saber. Não Te ter é não me amar. É castigar-me. Quando acredito no que me dizem, no que não me fazem. Quando me deixo seguir, sabendo quem sou e para onde vou, mas sem te Ter. Como castigo. Tu ris-Te, como quem ama. Como quem liberta e não tem medo da liberdade. Como quem sabe que a Ti chegarei, uma e outra vez. Porque me consolas. Porque Te importo. Porque sou parte, do Teu todo. Porque somos o todo. Em consciência, em negação, em castigo ou em plenitude. Não posso fugir de Ti, não posso ser menos do que me construíste. Mas quero senti-lo, e Tu deixas-me. E aceitas-me. E queres-me de volta, ou em volta. Consc...