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A mostrar mensagens de setembro, 2011

Christina Perri - Jar of Hearts

Estudar para este exame tão difícil é como abraçar flores. Cinco flores. Todas diferentes. Não deixar cair nenhuma, não magoar nenhuma. Não alterar o equilíbrio ou a percepção de nenhuma. São as cinco minhas. São as cinco importantes. Não posso perder nenhuma. Dominar tudo. É meu, por direito. Flores. Quietas. Aqui. Minhas. Todas.
Custa menos trabalhar. Qualquer que seja o plano que planeies fazer para o teu dia, estar ocupada custa menos. Custa sempre menos trabalhar do que pensar trabalhar ou do que planear trabalhar. A vida não te segura, não te prende, não te retém. A tua vida não te quer para si própria, ela não te vai fazer nada de mal. Ela não tem nenhum interesse em ti, consciência de ti mesma, para além de te dar aquilo que pedires. A tua vida existe para ti. Fará tudo o que desejares. Dar-te-á tudo aquilo que desejares. Não te sintas presa por ela, mas livre e solta por ela. Não gostas de moralismos. Ainda menos em nome do que é melhor para ti. Tu és o melhor para ti. A tua plenitude é o melhor para ti.

Qual é a minha substância íntima?

Será que devemos confiar no nosso primeiro instinto quando conhecemos pessoas? Quando alguém nos retrai, há-que empreender uma cruzada interna contra o sentimento não-perfeito? Contra o sentimento de não-atracção? De vem-aí-problema? Numa primeira fase da minha curta vida segui o que sentia. Fui irreverente e ousada nas minhas relações humanas. Confrontei, desafiei, provoquei. Sofri? Alcancei menos os objectivos? Fui menos completa? Sabia que éramos todos o mesmo, todos perfeitos, amados e válidos? Mais tarde, com a percepção egoísta e empreendedora, veio a outra ousadia. Ousei ser para todos por igual. Ser com todos por igual. Quando sentia afinidade ou não. Considerei todos válidos. E todos tão merecedores de alcançar os seus sonhos como eu. E ofereci minha vida em prol disso. Mas sei hoje que fui assim por medo. E hoje não sei qual sou mais. Ou qual sou melhor. Ou onde me sinto mais unificada, mais coerente com a minha substância íntima.

Bichinho

Tenho uma chinchila como animal de estimação. É um mimo, adorável. Mas teimoso. Tenho que fazer como ele quer para que ele, de volta, faça como eu quer. Já nos conhecemos há 3anos. Já sabemos as boas e as más vontades um do outro. Já nos sabemos pôr em xeque ou em paz. Tão bom haver uma alma por perto que nos conheça e que responda com a sua vida, em sinceridade, àquilo que a nossa vida faz e é. Que bom. Tenho um animal de estimação. É uma chinchila.

Ajudas-me?

É tão fácil. É tudo tão fácil. Descer em espirais. Assim que nos apercebemos, já está a acontecer. Manter-nos preenchidos e em saúde é um exercício activo. É uma decisão. Um caminho constante. É mais fácil quando se percorreu um longo caminho de saúde, quando há mais e melhores âncoras. Mas, ainda nesse mundo saudável, é um trabalho activo. Procuro a Vida em mim. Actuo, activo-me e desgasto-me. Sou melhor calada e sossegada. Por dentro cheia de rebuliço que não sei calar. E caminho. Faço caminho. Cansada, rastejando, mas ponho-me a caminho. Ajudas-me?