Matrix, Trinity e Neo Começo por me sentir parte da existência global. Sinto que há uma posição certa e impecável para existir. Mas qual será? E aí, surge num instante belamente primitivo e solenemente eloquente a existência essencial. A partilha total. A liberdade de viver, de sentir, de pensar. De agir, de ser. Nesse estado de partilha plena e emocionante, nesse amor puro e desligado da realidade, sinto-me tua. Porque efectivamente era tua. Não havia expectativas, havia tão somente uma vontade plena e real de ser mais na junção do que na aproximação. Saborear o corpo, os seus carinhosos entusiasmos, seus devotos interesses. Saborear o corpo, tão simplesmente como se apresenta. Nutrir vícios, pelos prazeres do corpo. Agora, e sempre. Sempre que ansiarmos desvanecer em nossos braços, sentir este apreço tão grande, forte e intenso q nos une. Sempre que nos amarmos.