A fêmea aproximou-se. A mesa era pequena demais. Na sua cabeça, pouco exercitada, não fazia sentido livrar-se de todo aquele apelo. Era como que um chamamento. Ela chamava por ti. Não viste os seus olhos? E a sua boca, sedosa, decorada, encarnada, molhadinha. Só para ti, para o que viria. Ou talvez não. Ela preparou-se para aquilo que ela queria. O que viria para além disso? E o macho? Macho-macho? Grande, protector, seguro. Amável. Amante. Sobretudo amante, o resto... Aquele resto não interessara para aquela mesa pequena. Pequena. De todos os engendramentos que ela conhecia, nenhum fazia sentido naquela pequena mesa. Tudo isso lhe passou pela mente. Mediu-te todo. Bem. Talvez não, mas olhou-te bem. Quem serias tu? De onde virias? Tudo ali podias. Era a tua fêmea, para o que quisesses. Não.!Era a tua fêmea para aquilo que ela quisesse. Ela queria muito. Pedia-to com tudo o que tinha. Aquelas palpitações não a deixavam pensar em mais nada, nada de outro a sossegaria. Apenas o teu aconch...