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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2007

Os Pandeiros

Gordos ou magros, Grandes ou pequenos, Bonitos ou feios, Sujos ou limpos. Chegam a enturvar a visão. Avé belos Pandeiros! Avé Reais Cúzios!
Amar, até ficar tudo turvo. Dedicar-me a compreender o principio que me vai na alma. Confiar mais vezes. Amanhã não sei para onde olhar. Um longo dia numa miragem. Uma miragem de outros dias depois. Restarão certamente saudades. O princípio que me faz aproveitar mais e mais, saber que vou sentir falta. Agradecimentos.

Amor de Raquel e Jacob

Decidi tomar-te como meu, independentemente de tudo. Independentemente dos primeiros momentos, independentemente das pinturas que faço, dos passados, das ideias futuras. Há tudo o mais que não sei explicar. Quando me concentro tudo sinto. Deixo-me desconcentrar pelo rodopio, pelas promessas, por tudo o que não é espontâneo. Agora percebo que o regresso à origem não é essencial. Apenas uma questão de educação na firmeza, saber de onde venho, como sou e para onde me proponho ir. Mesmo se me esqueço, não faz mal, perdoo-me. Agora. Amo-me pelo processo, pela libertação de todo este peso, por toda a compreensão. E amo-te pelo mesmo, apesar de diferente.
Boa noite mundo. Deixa-te seguir em paz. Sossega meu coração, minha alma e meu estar. Apazigua o meu tempo e o meu desejo. clarifica meus anseios e minhas esperanças. Faz-me ser uma com o tempo que passa e com os que me rodeiam. Oferece-me saber e sentir o que é amar. Sem amor quem serei? Hoje cumpri-me. Na tua graça e à tua frente. Boa noite meu mundo. Até amanhã.
Um grito de desespero que não tem mais onde ficar contido. Ajuda, precisa-se. Para viver, para respirar. Para ter esperança, para acreditar que tudo é possivel. Vinde em meu auxílio e tudo será ultrapassado.

Melhora rápido

Ou em inglês: get well soon

Desejo

e força, muita força!

Desfazer?

A tigela que foi encomendada. Que dor de cabeça. Penso e repenso e não sei por onde me salvar. A tigela, que veio substituir o prato (raspado por vários até ao guinchar), não trouxe muito de novo. Afinal, somos todos semelhantes. Toda a vida procuramos semelhanças por detrás das nuances. Toda a vida somos iguais e incitamos ao mesmo diferentes porcelanas. O garfo que raspa, bênção dos céus e elogio na terra, não parte, não se entrorta. O prato quebra e não volta a ser raspado. Questão de equilíbrio. O prato já não o será. Só a saudade o dirá. Mas será que tigelas e pratos se confundem? Não será apenas a matéria semelhante, a forma, o contéudo e o propósito distintos? Afinal, talvez seja apenas na cerâmica que nada se aproveite.

Feito

Nada no prato que se aproveite

Nexo

Apetece-me chorar-te, como o pássaro que não vê o céu, como o cão que não sabe por onde sair. Amo mais e mais. A par com o sofrimento. A par com as memórias. Com os factos que compreendemos e perdoamos, mas não esquecemos nem toleramos outra vez. Em princípio, apenas hostilidade. Ou hostilidade em princípio? Pedido expresso para renascer. Agora.

Renascer

Pedido expresso para renascer.

O tempo que não se esgota.

O tempo que não se esgota e todos sacia. O tempo que não mente e não arruina. O tempo que passa e não esquece. O tempo que não lembra a ninguém. O tempo que saúdo e desejo. Aquele que anseio e espero. O tempo que me faz desesperar pela negação. O tempo, a doença, o afecto. A vida que não se esgota e todos sacia. A vida que passa e não esquece. A vida que só o é pelo tempo. O tempo que não se esgota e esgota a vida. O tempo que só o é pela vida. As mãos que se dão e se juntam e se separam. Os meandros que nego e que amo. O desespero, a saudade, a tristeza. A vida que passa e não me deixa passar. Os beijos que ficam por dar e os abraços por oferecer. Os olhares que fulminam e o coração que chora. A minha vida e a forma como ocupo o meu tempo. Amar-me, minha única ocupação.