Decidi tomar-te como meu, independentemente de tudo.
Independentemente dos primeiros momentos, independentemente das pinturas que faço, dos passados, das ideias futuras.
Há tudo o mais que não sei explicar.
Quando me concentro tudo sinto.
Deixo-me desconcentrar pelo rodopio, pelas promessas, por tudo o que não é espontâneo.
Agora percebo que o regresso à origem não é essencial. Apenas uma questão de educação na firmeza, saber de onde venho, como sou e para onde me proponho ir.
Mesmo se me esqueço, não faz mal, perdoo-me. Agora. Amo-me pelo processo, pela libertação de todo este peso, por toda a compreensão.
E amo-te pelo mesmo, apesar de diferente.
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