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Mensagens

A mostrar mensagens de julho, 2009

Eu queria.

Eu queria. Eu queria ter um mundo onde eu corresse, ad infinitum. Eu queria ter um sem fim de sonhos, um sem fim de hipóteses. Eu queria. Eu queria sentir, mais do que saber, que moro no mundo e que as barreiras e as limitações não existem. Eu queria mergulhar no mundo como mergulho em mim, infinitamente. Queria conhecer-me a mim. Queria conhecer o mundo como me queria conhecer a mim. E agora vou para o banho, que é para ver se descubro como sou exactamente.
Sinto-me triste e cansada. Finjo não ver razão para isso, mas tenho. Tenho as minhas razõezinhas, entre as quais ir embora da minha casinha. Até deixava ontem admirada a minha amiga por a casa não ser minha. Tem tudo tão ar de arranjado à minha maneira, com os meus modos. Tem tudo tão ar de estar aninhado e perfeito para a minha vida. A minha casinha. Tem os meus móveis, tem os meus livros, o meu espelho. Tem todas as coisas de estética, de maquilhagem e de perfumezinhos. Tem as minhas canetas, os meus lápis, os meus pincéis e as minhas folhas. Tem os meus materiais de tecnologia. Tem a casa do Bichinho. Tem as minhas fotografias na parede. A minha casinha. Isto não teria problema, se eu imaginasse que ia para a minha casona, com os meus pais. Mas as férias vão ser, este ano, como nunca nunca haviam sido! Vou mudar de sítio várias vezes! E para todos esses sítios não posso levar TUDO o que é meu, de coração. Para esses sítios só devo ir com uma mala de viagem, normal, embora eu não vá ...

Considerações Finais

Findo o trabalho, resta-me agradecer a oportunidade que que me foi dada de poder, de forma livre e consciente, contactar com uma parturiente, assistir ao parto e seguir o recém-nascido. Acompanhar o bailado que é tudo isto. Para a realização do presente trabalho tive que consultar algum suporte teórico, para me assegurar que não cometia erros técnicos e que compreendia aquilo que se me afigurava! Foi, por isso também, uma enorme fonte de aprendizagem para os meus conhecimentos de Pediatria! Espero sinceramente que tenha correspondido ao que se pretendia e que seja de agradável leitura! Para o fim do fim, quero apresentar uma publicidade que a Coca-cola lançou muindialmente há uns meses, também a propósito do clima de crise econónima e algum receio da Gripe A. Os cartazes (e o anúncio publicitário) diziam diziam algo do género “O que dirias a alguém que nascesse agora?”. Eu, frequentadora de transportes públicos, via esses cartazes em Lisboa várias vezes por semana e reflectia a esse pr...

Introdução

Trabalho de Campo? No âmbito da cadeira de Pediatria I, e como forma de avaliação, compete-nos a realização de um “Trabalho de Campo”. Este trabalho, penso eu, traz ao de cima a importância de sermos treinados para uma prática médica humana e autónoma. Muito em breve, seremos colocados face a face com os doentes e com os seus familiares e será da nossa responsabilidade os nossos comportamentos, a nossa postura. E a partir dos nossos contactos, livremente escolhidos, havemos de elaborar inúmeros relatórios, de incontáveis doentes, com patologias tão variadas como aquelas que encontramos nos livros pelos quais actualmente estudamos. Muito em breve, tal como nos iremos aperceber, as nossas competências como profissionais de saúde e o nosso impacto último no outcome do doente dependerá em grande medida da nossa capacidade de chegar até este e de nos associarmos às suas ânsias, às suas dúvidas, conseguindo com isso e com o nosso grau de conhecimento ímpar (fruto do nosso estudo, do contacto...

Que je t'aime! Johnny Hallyday

Quand tes cheveux s'étalent Comme un soleil d'été Et que ton oreiller Ressemble aux champs de blé Quand l'ombre et la lumière Dessinent sur ton corps Des montagnes, des forêts Et des îles aux trésors Que je t'aime, que je t'aime, que je t'aime Que je t'aime, que je t'aime, que je t'aime Quand ta bouche se fait douce Quand ton corps se fait dur Quand le ciel dans tes yeux D'un seul coup n'est plus pure Quand tes mains voudraient bien Quand tes doigts n'osent pas Quand ta pudeur dit non D'une toute petite voix Que je t'aime, que je t'aime, que je t'aime Que je t'aime, que je t'aime, que je t'aime Quand tu ne te sens plus chatte Et que tu deviens chienne Et qu'à l'appel du loup Tu brises enfin tes chaînes Quand ton premier soupir Se finit dans un cri Quand c'est moi qui dis non Quand c'est toi qui dis oui Que je t'aime, que je t'aime, que je t'aime Que je t'aime, que je t'aime, ...

Ao meu professor!

O meu professor foi mesmo um anjo, ao longo deste tempo em que nos permitiu estar e participar da sua rotina! Foi de valorizar tudo aquilo que nos deu a nós de nós próprios e tudo aquilo que nos deu a nós de si. Entregou-nos a nós mesmos para que aprendessemos. Aprender a ser, aprender a confiar. Olho para o calendário e cultivo lágrimas fisiológicas nos meus olhos. Agradeço. Agradeço a sua postura, a sua bondade, a sua sinceridade, o seu empenho. Faço o que posso, hoje, aqui, no meu presente, para estar concretamente à altura. Que mais posso?

Listas. Planos de acção e por aí adiante.

Este mundo resume-se a um coração fechado e endurecido. E daqui não sei se sei sair assim de repente. Por isso, planeei para mim, mexer-me, ir pelo mundo e conhecer-me de outras perspectivas. Amanhã. Amanhã, amanhã. Hoje, vou tentar continuar este árduo trabalho de montagem. Estava tudo tão separado, cada qual pelo seu canto! Completar a montagem já está! Toda arrumadinha! Agora resta-me copiar aqueles 3 temas para a montagem final. Quanto tempo vou precisar mais? (O meu rato é tão tão lindo!!) Amanhã prometo-me telefonar como deve ser, passar por lá a saber como é, sentar-me umas quantas horas onde deve ser, ao fresco, pedir ajuda para cuidar do aspecto, adquirir alimentos dos meus sonhos (passa pela tablete de chocolate com avelãs?).

Tenho. Medo.

Tenho medo. Tenho medo de tantas coisas que nem sequer consigo pô-las alinhadas. Tenho medo. E não sei assumir tudo isto. Por isso ando com insónias e ando a tremer. Eu nunca tremo. E eu durmo sempre bem. O que é que eu costumo fazer quando passo por isto para ultrapassar? Não me recordo. Estou tão nervosa e assustada que não me recordo.

Obsessão

Isto já roça muito a obsessão. Agora, de repente, quando confrontada com a realidade estática, teve um aspecto diferente do esperado. Obsessão. Já não te quero mais. Vai para longe. Não me toques assim. Não me procures assim. Afasta-te. Afasta-te que estou na eminência de cair e não quero. Foge. Senão atiro-me. E eu não quero. E eu não quero.