Já te vejo, lá longe. Abraçada a ti, com todos esses carinhos e mimos que, lá nesse belo fundo, também são meus.
Lá longe olhas para tudo, para todos, porque todos e tudo são teus, são meus, são a tua alegria mais plena e sincera. Sobes mais um pouco, atrevida como sempre.
Será que me procuras? Ou será que já me encontraste e te divertes no perigo das rochas?
Que lágrimas limpas? Que braços cruzas para mostrares estar chateada? És minha e eu sou tua. Mesmo chateadinha, diria até menina mimada ofendida.
Querias mais, não era? Sin, in fact, amarias ter muito mais de mim, tu e todos. Os mesmos que te amam, veneram e admiram, queriam mais de mim, mais de tudo, mais de todos.
Não quero ser mais. Já sou muito mais, por detrás do que pensam de mim e daquilo que julgam merecer, sou muito mais do que tudo. Sou eloquentemente eu.
Sozinha ou acompanhada, agora ou sempre, já sou eu.
Para ti, sobretudo para ti que me amas, me dás vontade de continuar meu rumo.
Sobretudo para ti, sou mais e amo sê-lo.
Amas-me assim também?
Subjectivíssima, como sempre, pouca coisa há a comentar num post como este. O texto é bonito e ambiguo, mas poucas interpretações se podem tirar, sem vontade de cair na falibilidade... Talvez um dia acerte, auguro eu...
ResponderEliminarTalvez um dia me expliques, temo.