Gosto dos meus blogs.
Não são activos, mas são onde eu venho para estar comigo. Eu sei que eles existem, de que forma existem para mim e o que procuro sentir quando por aqui passo.
Hoje trata-se de um dia "blog". Hoje foi um dia de alguma reflexão. Teste de Anatomia, complexo, ambíguo, desconsolador. Dia de visita a amigos de longa data, amigos do coração. Foi dia de me expressar. De ter uma hipotese de falar, de exprimir quem penso ser, quem quero ser e quem vêem em mim.
Vivo nesse leve paradigma. No friends by there, no expressions of myself around. E não sustento mais isto. Isto não tem sustento plausivel.
Se não gosto do que vivo, se não falo sobre como me sinto, nem sobre o que desejaria ter ou o que eu julgo ter, como poderia ser possivel que a minha vida mudasse? Não há forma de isso ocorrer. Precisamos demasiado dos outros. Todas as decisões são primeiro pensadas pela cabeça, reflectidas nas ideias. E aí surge o instante de criação pura, ou instante de 'copiação' de outras vivências e idealizações.
Mas posso viver tudo de mais profundo cá dentro, passá-lo para entes muito chegados, mas se na minha vida não houver seres mais afastados a darem asas a todas estas ideias, quem sou eu? De facto, pergunto-me, chegada a este momento da minha vida, quem sou eu?
Já senti certezas de quem eu era. Já soube, tão transparentemente como a água, quem eu fui, o que sentia, o que queria e porque vivia de tal forma.
Mas desvaneci. Não havendo público que aconchegue todas estas criações da mente, pelo caminho da alma, não ha razão de viver. Não preciso que acreditem em mim, preciso apenas de ter companhia, de ter presenças, de poder expressar-me, de poder reflectir.
Infelizmente, falar incomoda-me, existe sempre em mim a sensação de ofuscar, de ocupar o espaço todo, de monopolizar as vias de conversa, mas preciso, preciso desesperadamente de me expressar. Tão simplesmente como contar quem sou, o que faço, como me sinto, como vejo, o que vejo.
E no fundo, é o resultado disto que eu sou. Depois de falar, de comunicar ao Universo toda esta minha existência, toda esta minha capacidade de criação verbal, meto em marcha os meus processos para a expressão concreta das ideias.
Como se eu tivesse estado estes meses todos a repensar-me, a fazer novas vidas dentro de mim, que não se libertavam, que nao passavam a existir, que não se concretizavam. E explicando como me sinto, aceitando e assumindo perante os outros que tudo isto que possa existir em mim é como se estivesse já, indubitavelmente, a por-me em marcha para uma outra realidade, aquela que sonho para mim. Quando sonho alguma coisa para mim, quando vejo a possibilidade de poder ser diferente, sentir diferente, amar diferente, olhar diferente. Ser, Estar, Fazer diferente.
E agradeço-vos, a vós que hoje, me olharam nos olhos, me falaram da vossa vida, da vossa opinião. Que me ouviram e me sustentaram. Tão somente porque talvez tenham sentido o quão importante era o vosso sorriso. Sim, a alguns agradeço só a presença alegre, consoladora. E acredito que sejam capazes, todos, de estar em Amor. Por Amor, com Amor.
Obrigada. Sincero.
Não são activos, mas são onde eu venho para estar comigo. Eu sei que eles existem, de que forma existem para mim e o que procuro sentir quando por aqui passo.
Hoje trata-se de um dia "blog". Hoje foi um dia de alguma reflexão. Teste de Anatomia, complexo, ambíguo, desconsolador. Dia de visita a amigos de longa data, amigos do coração. Foi dia de me expressar. De ter uma hipotese de falar, de exprimir quem penso ser, quem quero ser e quem vêem em mim.
Vivo nesse leve paradigma. No friends by there, no expressions of myself around. E não sustento mais isto. Isto não tem sustento plausivel.
Se não gosto do que vivo, se não falo sobre como me sinto, nem sobre o que desejaria ter ou o que eu julgo ter, como poderia ser possivel que a minha vida mudasse? Não há forma de isso ocorrer. Precisamos demasiado dos outros. Todas as decisões são primeiro pensadas pela cabeça, reflectidas nas ideias. E aí surge o instante de criação pura, ou instante de 'copiação' de outras vivências e idealizações.
Mas posso viver tudo de mais profundo cá dentro, passá-lo para entes muito chegados, mas se na minha vida não houver seres mais afastados a darem asas a todas estas ideias, quem sou eu? De facto, pergunto-me, chegada a este momento da minha vida, quem sou eu?
Já senti certezas de quem eu era. Já soube, tão transparentemente como a água, quem eu fui, o que sentia, o que queria e porque vivia de tal forma.
Mas desvaneci. Não havendo público que aconchegue todas estas criações da mente, pelo caminho da alma, não ha razão de viver. Não preciso que acreditem em mim, preciso apenas de ter companhia, de ter presenças, de poder expressar-me, de poder reflectir.
Infelizmente, falar incomoda-me, existe sempre em mim a sensação de ofuscar, de ocupar o espaço todo, de monopolizar as vias de conversa, mas preciso, preciso desesperadamente de me expressar. Tão simplesmente como contar quem sou, o que faço, como me sinto, como vejo, o que vejo.
E no fundo, é o resultado disto que eu sou. Depois de falar, de comunicar ao Universo toda esta minha existência, toda esta minha capacidade de criação verbal, meto em marcha os meus processos para a expressão concreta das ideias.
Como se eu tivesse estado estes meses todos a repensar-me, a fazer novas vidas dentro de mim, que não se libertavam, que nao passavam a existir, que não se concretizavam. E explicando como me sinto, aceitando e assumindo perante os outros que tudo isto que possa existir em mim é como se estivesse já, indubitavelmente, a por-me em marcha para uma outra realidade, aquela que sonho para mim. Quando sonho alguma coisa para mim, quando vejo a possibilidade de poder ser diferente, sentir diferente, amar diferente, olhar diferente. Ser, Estar, Fazer diferente.
E agradeço-vos, a vós que hoje, me olharam nos olhos, me falaram da vossa vida, da vossa opinião. Que me ouviram e me sustentaram. Tão somente porque talvez tenham sentido o quão importante era o vosso sorriso. Sim, a alguns agradeço só a presença alegre, consoladora. E acredito que sejam capazes, todos, de estar em Amor. Por Amor, com Amor.
Obrigada. Sincero.
Comentários
Enviar um comentário