"Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle"
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
(quem é ela, quem é ela?)
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle"
Esquadros. Adriana Calcanhotto
Caminho por entre os pensamentos e deixo-me fluir. Saltitona de uns para outros. De umas memórias para outras. Todos somos assolados pelas memórias. E dependendo dos dias apreciamos mais as boas ou as más.
Hoje estou cansada. Trabalhei muito. Vivi muito. E consegui conciliar tudo aquilo que me propuseram.
Há dias em que me lembro mais daquilo que pedi e não foi cumprido. Como naqueles dias em que passo pelas pessoas que conheço e elas não me vêem. Há outras frases que, por muitas vezes que eu as diga não são devidamente ouvidas. Como se o outro estivesse muito concentrado em ouvir um outro eu.
E depois vens dizer, como se fosse tudo muito estranho, que eu não sou assim. Que eu não era assim.
Eu sei meu bem. Eu sei. Mesmo que não acredites, no meu coração eu vejo-te como és, apesar de não me teres visto como eu era.
Fui lentamente mudando. Não te arrependas de ter estado comigo, eu não me arrependo de ter estado contigo. Cresci. Mas também me matei. Tal como agora te mato a ti. Não sofras. Não sofras. Não te quero mal. Simplesmente não me quero mal a mim.
Eu fui contando tudo o que sabia de mim. Nem sempre com palavras. Mas dizer-te a verdadeira verdade entristecia-te e então ignorei-a. Cá dentro há muito que eu não te queria e o sabia e o pedia. E tu não o ouvias. Como se preferisses ignorá-lo.
Mas pensa bem.
O que te deixa mais triste?
Que eu pense que és uma pessoa incapaz de sobreviver sem mim?
Ou que eu pense que mereces a minha verdade e a minha sinceridade? Contigo sou sincera. Não sempre. Mas agora. E também no bendito dia que vi que merecias mais do que aquilo que eu pensava de ti.
Olha para mim. Olha para mim nos olhos. Por favor.
E repete-me que achas que ASSIM te trato mal.
Eu tratei-te mal quando te fingias contente e eu não. Não agora que confio que és capaz.
Não me deixes triste por estares triste. Cada dia te desprezarei mais.
E nenhum de nós quer isso.
Caminho por entre os pensamentos e deixo-me fluir. Saltitona de uns para outros. De umas memórias para outras. Todos somos assolados pelas memórias. E dependendo dos dias apreciamos mais as boas ou as más.
Hoje estou cansada. Trabalhei muito. Vivi muito. E consegui conciliar tudo aquilo que me propuseram.
Há dias em que me lembro mais daquilo que pedi e não foi cumprido. Como naqueles dias em que passo pelas pessoas que conheço e elas não me vêem. Há outras frases que, por muitas vezes que eu as diga não são devidamente ouvidas. Como se o outro estivesse muito concentrado em ouvir um outro eu.
Eu sei meu bem. Eu sei. Mesmo que não acredites, no meu coração eu vejo-te como és, apesar de não me teres visto como eu era.
Fui lentamente mudando. Não te arrependas de ter estado comigo, eu não me arrependo de ter estado contigo. Cresci. Mas também me matei. Tal como agora te mato a ti. Não sofras. Não sofras. Não te quero mal. Simplesmente não me quero mal a mim.
Eu fui contando tudo o que sabia de mim. Nem sempre com palavras. Mas dizer-te a verdadeira verdade entristecia-te e então ignorei-a. Cá dentro há muito que eu não te queria e o sabia e o pedia. E tu não o ouvias. Como se preferisses ignorá-lo.
Mas pensa bem.
O que te deixa mais triste?
Que eu pense que és uma pessoa incapaz de sobreviver sem mim?
Ou que eu pense que mereces a minha verdade e a minha sinceridade? Contigo sou sincera. Não sempre. Mas agora. E também no bendito dia que vi que merecias mais do que aquilo que eu pensava de ti.
Olha para mim. Olha para mim nos olhos. Por favor.
E repete-me que achas que ASSIM te trato mal.
Eu tratei-te mal quando te fingias contente e eu não. Não agora que confio que és capaz.
Não me deixes triste por estares triste. Cada dia te desprezarei mais.
E nenhum de nós quer isso.
Forte
ResponderEliminarMuito forte!
Potentíssimo!
Revolta-te!
ResponderEliminarTu, eu, todos!
Não os deixemos pisarem mais.
Abaixo todas as almas pecaminosas!
Mentirosos!
Vive! Liberta-te!
Não chores mais. Não merecem.
Vão-se embora!
Não venham para junto de nós…
Lembra-te que a semente que não morre, não dá qualquer fruto.
ResponderEliminar