Os dramas de ontem que me minam. Tudo o que magoou e fez sofrer e que eu amarrotei e joguei para o lixo. Revejo agora perante mim o lixo que produzi e não incinerei.
As lágrimas caem e cedem à tentação de serem fortes e de conseguirem fazer frente.
O coração não cede, as minhas palavras não amansam.
Muito medo. Muito susto. Limiar do pânico. Aumento cardíaco, taquipneia, hipocapnia.
Tudo regressa perante os olhos, perante a lente aumentadora das lágrimas. Tudo se faz presente, como se o ciclo se completasse.
Eu queria um ciclo aberto, uma espiral de ascenção. Rever as angústias semelhantes, ao longe, de forma superior ao que tinham sido. Assim se desfaz o mistério, afinal todos sofremos de fobia das situações não incineradas.
Paixão, é o que me falta. Malditos exames.
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