Christe lux mundi, qui sequitur te, habebit lumen vitae, lumen vitae.
As idades e as dinâmicas que vamos desenvolvendo ao longo da nossa vida alteram-se. Alguns teóricos debruçam-se mais inteiramente à explicação dos processos exclusivamente. E compilam-no nos vastos conhecimentos da Psicologia.
Ter o privilégio de ter sido educada para a compreensão mais ampla e a explicação mais adequada face ao outro faz-me amar este capítulo e debruçar-me seriamente sobre ele. Tantas vezes os meus livros de cabeceira são de psicologia ou afins como são romances. Aliar a compreensão do próximo e de si como caminho para a relação e saciedade plena.
Como muitas vezes sabem-me bem estas lágrimas.
Porque andam comigo há algum tempo e a sua compreensão ainda não tinha chegado. O escuro da noite chegou, já não vejo o teclado, mas os meus dedos sabem o caminho pelas letras. Expressar-me. De mim para mim, como ao espelho, como antes de adormecer, como numa confissão sincera e serena.
Choro agora as lágrimas de estar sozinha. Não por falta de companhia, valha-me Deus. Não por falta de qualidade, de mérito, de empenho de solicitude dos que me rodeiam.
Lágrimas de solidão. De isolamento.
Não concebo remeter para amanhã aquilo que senti vivo para hoje. Ando mais liberta. Estudar psicologia faz-me bem. Rejubilo. Revejo. Aprofundo a compreensão, os encaixes, as sequências.
Ando mais liberta e com mais facilidade, no meio daquilo que não me agrada, consigo agarrar um sonho, mesmo que inconcretizável, irrazoável ou qq outra coisa ável. Os sonhos, na sua dimensão de esperança mais do que qualquer outra, carregam-nos automaticamente para a frente. Metem-nos a funcionar, no nosso brilho e esplendor.
Sonho com a compreensão em meu redor, com a ausência de violência, com o estiramento dos rancores, até se tornarem planos e afáveis. Sonho com os longos passeios pela relva. Sonho com os primeiros passeios por Belém (ainda sinto tão presente teu cheiro e teu toque de cashmere). Sonho com os meus pés, com os meus carris, com as minhas estradas. Sonho com as minhas Coca-cola's fresquinhas. Sonho com os casamentos engraçados nos castelos. Com a realeza da vida. Com a ausência da morte.
Sonho e tenho esperança.
Não sei remeter para amanhã aquilo que esperei e planeei para hoje.
Tive esperança de te abraçar mais uma vez. De me deixar seduzir, outra vez, pela tua barba, pelos teus dentinhos, pela tua sede, pelo teu cheiro.
Não sei deixar tudo isto para amanhã. É hoje o dia da ternura, da presença, do mimo, da confidência, cumplicidade. Antes de amanhã tenho o hoje. Vedado.
Ter o privilégio de ter sido educada para a compreensão mais ampla e a explicação mais adequada face ao outro faz-me amar este capítulo e debruçar-me seriamente sobre ele. Tantas vezes os meus livros de cabeceira são de psicologia ou afins como são romances. Aliar a compreensão do próximo e de si como caminho para a relação e saciedade plena.
Como muitas vezes sabem-me bem estas lágrimas.
Porque andam comigo há algum tempo e a sua compreensão ainda não tinha chegado. O escuro da noite chegou, já não vejo o teclado, mas os meus dedos sabem o caminho pelas letras. Expressar-me. De mim para mim, como ao espelho, como antes de adormecer, como numa confissão sincera e serena.
Choro agora as lágrimas de estar sozinha. Não por falta de companhia, valha-me Deus. Não por falta de qualidade, de mérito, de empenho de solicitude dos que me rodeiam.
Lágrimas de solidão. De isolamento.
Não concebo remeter para amanhã aquilo que senti vivo para hoje. Ando mais liberta. Estudar psicologia faz-me bem. Rejubilo. Revejo. Aprofundo a compreensão, os encaixes, as sequências.
Ando mais liberta e com mais facilidade, no meio daquilo que não me agrada, consigo agarrar um sonho, mesmo que inconcretizável, irrazoável ou qq outra coisa ável. Os sonhos, na sua dimensão de esperança mais do que qualquer outra, carregam-nos automaticamente para a frente. Metem-nos a funcionar, no nosso brilho e esplendor.
Sonho com a compreensão em meu redor, com a ausência de violência, com o estiramento dos rancores, até se tornarem planos e afáveis. Sonho com os longos passeios pela relva. Sonho com os primeiros passeios por Belém (ainda sinto tão presente teu cheiro e teu toque de cashmere). Sonho com os meus pés, com os meus carris, com as minhas estradas. Sonho com as minhas Coca-cola's fresquinhas. Sonho com os casamentos engraçados nos castelos. Com a realeza da vida. Com a ausência da morte.
Sonho e tenho esperança.
Não sei remeter para amanhã aquilo que esperei e planeei para hoje.
Tive esperança de te abraçar mais uma vez. De me deixar seduzir, outra vez, pela tua barba, pelos teus dentinhos, pela tua sede, pelo teu cheiro.
Não sei deixar tudo isto para amanhã. É hoje o dia da ternura, da presença, do mimo, da confidência, cumplicidade. Antes de amanhã tenho o hoje. Vedado.
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