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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2007

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Tenho medo da minha ousadia. Havia já muito tempo que eu não a tornava uma coisa real, que não sentia no corpo todo este desafio e toda esta adrenalina. Poder cortar tudo o que me pesa. Poder iniciar tudo, liberdade, audácia. Que plenitude!

Mt 1, 18-24

«Maria, sua mãe, desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.» Não encontro as palavras que expressam aquilo que no meu âmego sinto em relação a tudo isto. Sei este texto. Compreendo-o. Peço-vos que o meditem, palavra a palavra, ideia a ideia. Todo o nosso dia-a-dia é feito de isto. Muito simplesmente isto. Sou rodeada de comportamentos que não entendo, que sem os ter provocado são-me imputados. Ainda não me desembaracei deles e não tenho memória de alguém o ter feito. Mas posso, e peço-vos que tentem, na calma que só a solidão (a solidão boa) oferece, não afastar ninguém em silêncio e procurar, ao invés, a forma de lidar com tal situação. Natal é tempo de família. Por trad...
Ele sabe que não o compreendes. É a decisão dele. Amá-lo é respeitar isso.

I wanna go home

Saudades de me sentir amada. Saudades de ter um colo para chorar com paciência, sem que me vejam como empecilho. Saudade de casa. I wanna go home... http://www.azlyrics.com/lyrics/michaelbuble/home.html Amo-te tanto que deixo de saber como agir. Não te quero magoar. Não te quero forçar. Não te quero perder. Não me negues mais. Olha para mim, vê como sou inofensiva, jamais te fiz mal, provoquei ou qualquer outra coisa. Incompreensão na minha cabeça. Leva-me de volta para o tu que conheço e compreendo, imploro. I wanna go home...

Amor aos Inimigos

Não acreditei quando me diziam que ao amor sincero era possível responder com qualquer coisa que magoasse. Não queria acreditar. Ingenuidade talvez, protecção, ou outro factor resguardante. Sei que pus as minhas peças todas na mesa. Sei que as encaixei na perfeição, linearmente, sem dúvidas de bondade ou de sinceridade. Não estou habituada a resguardar-me, não estou habituada a precaver-me acerca do que poderão pensar mal de mim naquilo que faço com sinceridade e amor. Deverei preparar-me para essa viagem? Será que o meu âmego se recobre com prazer desses cuidados "não fazer isto porque podem pensar aquilo"? Não creio. Lamentavelmente, no meu coração começa a formar-se a outra ideia, igualmente obsoleta. Substituo a postura de cuidado com o que vão pensar mal de mim em actos de ternura e dedicação extrema por outra. Egocêntrica poderão chamar-lhe. Eu não creio. Nego-me a esta. Pretiro "Se não compreendem a bondade, outros a vêem". Sei que não te desagradou a bondade...
Sentir-me perfeita por onde ia. Hoje portei-me bem. Queria ter gargalhado mais e chorado menos. Mas posso planear-me, mas não posso planear-te. Há muita coisa que ainda fervilha. Mas o que sinto é o renascer, não das cinzas porque nunca me vi a arder, mas, por exemplo, o renascer do Sol? Que se ame. Em qualquer forma, em qualquer tempo.

Comigo,

é tudo ou nada!

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Sonhar não custa

Que bem me saberia poder ser um pastelinho de nata. O pastelinho de nata. Duro por fora, mas apenas o essencial para não se desfazer em cremes e deleites ao primeiro calor. Huum, que delícia. O pastelinho de nata. Que cremoso e saboroso no seu recheio, que carinho, que deleite. Quanta ternura no seu recheio, docinho e mimosinho. O pastelinho da nata. O pastelinho, abandonado. À mercê de desejos, de ímpetos, de gulas. O pastelinho que eu seria, pousada, como quem nunca teria feito mais nada, numa prateleira, frigorífica. Controlo de qualidade apertado. Quantidade da procura? Qualidade da oferta? Como me saberia bem ser um pastelinho de nata. Ligeiramente açúcarado. Amante de todos os dias. Paixão escondida, mas profunda. Sonhos que emergem, que fluem, que movem. A independência do pastelinho de nata. A liberdade de pensamento do pastelinho de nata. Saberá ele pensar noutra coisa do que naquilo para o qual se preparou tão arduamente? "Quando chegar a horar da empatia, saboreia a can...