«Maria, sua mãe, desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Andando ele a pensar nisto, eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos. Despertando do sono, José fez como lhe ordenou o anjo do Senhor, e recebeu sua esposa.»
Não encontro as palavras que expressam aquilo que no meu âmego sinto em relação a tudo isto.
Sei este texto. Compreendo-o.
Peço-vos que o meditem, palavra a palavra, ideia a ideia.
Todo o nosso dia-a-dia é feito de isto. Muito simplesmente isto.
Sou rodeada de comportamentos que não entendo, que sem os ter provocado são-me imputados. Ainda não me desembaracei deles e não tenho memória de alguém o ter feito.
Mas posso, e peço-vos que tentem, na calma que só a solidão (a solidão boa) oferece, não afastar ninguém em silêncio e procurar, ao invés, a forma de lidar com tal situação.
Natal é tempo de família. Por tradição, por convenção ou por amor verdadeiro.
Valerá a pena? Tanto preceito tanta prenda vazia? Valerá a pena o Natal ter tanta importância? O Natal do meu coração este ano é bem diferente, algum desprezo, mas nenhum desleixo. Vou estar ao lado daqueles que me prezam e que se mexem por mim (mesmo que nem sempre consigam como eu quereria). Estes não os coloco de lado.
No nosso silêncio, porque foram maus, porque não foram bons, porque foram cínicos, porque foram o que são sempre, repudiamos muita gente. Não será isso sofrermos nós mais do que os outros?
E quando somos nós os negados? Quando é em nós que não acreditam e em segredo afastam dos seus corações?
Eu quero ser empática contigo, que me despojas. Quero partilhar contigo o teu sentimento. Até me cansar.
Quero ouvir a voz do Anjo, que me envolve de ternura. Quero acordar todos os dias com uma decisão renovada, mais ampla e mais eficaz. Quero ser eu e olhar-te de frente. Confio no Anjo, em mim e em ti. Adoro-te.
Prometem que cuidam do vosso Anjo? Não despojem. Que no nosso coração seja este Natal. Deste José que, incrédulo, confiou, amou e meteu-se a caminho. A caminho do maior futuro. Saberia ele que seria personagem do livro mais traduzido e mais escrito? Terá ele sido "enganado"? Não importa, caminhar foi o maior desafio. Para ele e para nós. Ousemos não parar. Por respeito a nós. Amanhã é diferente; se o fizermos, amanhã será melhor.
Não encontro as palavras que expressam aquilo que no meu âmego sinto em relação a tudo isto.
Sei este texto. Compreendo-o.
Peço-vos que o meditem, palavra a palavra, ideia a ideia.
Todo o nosso dia-a-dia é feito de isto. Muito simplesmente isto.
Sou rodeada de comportamentos que não entendo, que sem os ter provocado são-me imputados. Ainda não me desembaracei deles e não tenho memória de alguém o ter feito.
Mas posso, e peço-vos que tentem, na calma que só a solidão (a solidão boa) oferece, não afastar ninguém em silêncio e procurar, ao invés, a forma de lidar com tal situação.
Natal é tempo de família. Por tradição, por convenção ou por amor verdadeiro.
Valerá a pena? Tanto preceito tanta prenda vazia? Valerá a pena o Natal ter tanta importância? O Natal do meu coração este ano é bem diferente, algum desprezo, mas nenhum desleixo. Vou estar ao lado daqueles que me prezam e que se mexem por mim (mesmo que nem sempre consigam como eu quereria). Estes não os coloco de lado.
No nosso silêncio, porque foram maus, porque não foram bons, porque foram cínicos, porque foram o que são sempre, repudiamos muita gente. Não será isso sofrermos nós mais do que os outros?
E quando somos nós os negados? Quando é em nós que não acreditam e em segredo afastam dos seus corações?
Eu quero ser empática contigo, que me despojas. Quero partilhar contigo o teu sentimento. Até me cansar.
Quero ouvir a voz do Anjo, que me envolve de ternura. Quero acordar todos os dias com uma decisão renovada, mais ampla e mais eficaz. Quero ser eu e olhar-te de frente. Confio no Anjo, em mim e em ti. Adoro-te.
Prometem que cuidam do vosso Anjo? Não despojem. Que no nosso coração seja este Natal. Deste José que, incrédulo, confiou, amou e meteu-se a caminho. A caminho do maior futuro. Saberia ele que seria personagem do livro mais traduzido e mais escrito? Terá ele sido "enganado"? Não importa, caminhar foi o maior desafio. Para ele e para nós. Ousemos não parar. Por respeito a nós. Amanhã é diferente; se o fizermos, amanhã será melhor.
Muito feliz Natal. Com esta felicidade que é de dentro.
Por alguma razão esse José se tornou São José...e os outros são apenas os Josés do mundo...
ResponderEliminarQuem me dera...que esta situação se aplicasse a todos os Josés e Marias..
Bom Natal;)
Olá Menina. (Mafalda, amiga da amiga). Passo por aqui algumas vezes. Hoje, enquanto lia, senti-me no lago outra vez. Senti-me na igreja pequenina outra vez. Senti-me no silencio outra vez. Senti-me em mim outra vez. Há apenas uma coisa dada por um estranho que nos pode tocar de forma absolutamente profunda. Luz. Luzinha. Muito obrigada. Feliz Natal (amamnha, dia 11 de janeiro)
ResponderEliminarAo anónimo:
ResponderEliminarNão concordo de todo com a ideia de divisão entre uns e outros, com o conceito de difícil alcance.
O meu texto é sobre isso, é sobre a minha crença de que hoje é já o caminho para sermos todos Santos. Basta decidirmos isso todos os dias.
Só não se aplica a todos, porque a escolha é de cada um. É isso a gratificação.
Não gosto.