Não acreditei quando me diziam que ao amor sincero era possível responder com qualquer coisa que magoasse. Não queria acreditar. Ingenuidade talvez, protecção, ou outro factor resguardante.
Sei que pus as minhas peças todas na mesa.
Sei que as encaixei na perfeição, linearmente, sem dúvidas de bondade ou de sinceridade. Não estou habituada a resguardar-me, não estou habituada a precaver-me acerca do que poderão pensar mal de mim naquilo que faço com sinceridade e amor.
Deverei preparar-me para essa viagem? Será que o meu âmego se recobre com prazer desses cuidados "não fazer isto porque podem pensar aquilo"?
Não creio.
Lamentavelmente, no meu coração começa a formar-se a outra ideia, igualmente obsoleta.
Substituo a postura de cuidado com o que vão pensar mal de mim em actos de ternura e dedicação extrema por outra. Egocêntrica poderão chamar-lhe. Eu não creio.
Nego-me a esta.
Pretiro "Se não compreendem a bondade, outros a vêem".
Sei que não te desagradou a bondade. Mas sei também que aos meus olhos ela encobriria qualquer outro erro discordante.
Olho para os vivos e dedico-me a senti-los; os modos, os actos, vejo-os como intermédios. Quero partilhar-me com os sentimentos, quero ser síncrona dos sentimentos. Tudo o resto apenas toma importância na atracção. E no fim.
No fim tudo tem valor. No fim, o que quer que se tenha feito tem valor. O momento do julgamento final, para o qual eu não estava preparada. Uma avaliação surpresa. Que o seja. Os meus actos não eram concordantes com o âmego, mas eram-no com o sentimento. Agi mal. Vivi mal. Sentia-me mal. O que mereço?
Escárnio? Desrespeito? Descrédito? Superioridade?
O que pensares será verdade para ti. Separamo-nos, damos lugar a diferentes verdades. Não me revejo mais naquilo que de mau pensas de mim, não sei agir de forma a fazer coisas más. Por isso talvez também não esteja à espera que os outros a vejam em mim.
Sei que pus as minhas peças todas na mesa.
Sei que as encaixei na perfeição, linearmente, sem dúvidas de bondade ou de sinceridade. Não estou habituada a resguardar-me, não estou habituada a precaver-me acerca do que poderão pensar mal de mim naquilo que faço com sinceridade e amor.
Deverei preparar-me para essa viagem? Será que o meu âmego se recobre com prazer desses cuidados "não fazer isto porque podem pensar aquilo"?
Não creio.
Lamentavelmente, no meu coração começa a formar-se a outra ideia, igualmente obsoleta.
Substituo a postura de cuidado com o que vão pensar mal de mim em actos de ternura e dedicação extrema por outra. Egocêntrica poderão chamar-lhe. Eu não creio.
Nego-me a esta.
Pretiro "Se não compreendem a bondade, outros a vêem".
Sei que não te desagradou a bondade. Mas sei também que aos meus olhos ela encobriria qualquer outro erro discordante.
Olho para os vivos e dedico-me a senti-los; os modos, os actos, vejo-os como intermédios. Quero partilhar-me com os sentimentos, quero ser síncrona dos sentimentos. Tudo o resto apenas toma importância na atracção. E no fim.
No fim tudo tem valor. No fim, o que quer que se tenha feito tem valor. O momento do julgamento final, para o qual eu não estava preparada. Uma avaliação surpresa. Que o seja. Os meus actos não eram concordantes com o âmego, mas eram-no com o sentimento. Agi mal. Vivi mal. Sentia-me mal. O que mereço?
Escárnio? Desrespeito? Descrédito? Superioridade?
O que pensares será verdade para ti. Separamo-nos, damos lugar a diferentes verdades. Não me revejo mais naquilo que de mau pensas de mim, não sei agir de forma a fazer coisas más. Por isso talvez também não esteja à espera que os outros a vejam em mim.
Amai os vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem. Fazendo assim tornar-vos-eis filhos do Vosso Pai que está no Céu, pois Ele faz com que o sol se levante sobre os bons e sobre os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores. Porque, se amais os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem já isso os cobradores de impostos? E, se saudais somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste.
Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no céu.
Quando pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti. Em verdade Vos digo: Já receberam a vossa recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim que a tua esmola permaneça em segredo.
Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no céu.
Quando pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti. Em verdade Vos digo: Já receberam a vossa recompensa. Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, a fim que a tua esmola permaneça em segredo.
Mt 5, 43 - 6, 4
Pretiro "Se não compreendem a bondade, outros a vêem".
ResponderEliminarPensar assim é difícil. Tu sabes.
Sei que sim, mas não lhe conheço outro caminho...
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