Há extremamente muito tempo que não escrevo. Que não escrevo nada de meu. Nem em papel, nem aqui, no teclado. Estou com os dedinhos nos botões do ócio e da nojice. Estou com os dedos onde não devia. Estou no teclado do S.U. do Hospital Central de Faro. Estou no blogspot no computador do Alert. São 4:56 da manhã e estou feliz. Não me perguntem mais nada, sintam-se apenas comigo. Ah, e tragam-me um copo de água que já não tenho pernas para o ir buscar.
Parece que se trabalhou muito por aqui, inequitativamente distribuído. É como se andassem a carregar os botões do ócio e da nojice. Há coisas que desconheço. Desconheço isto na minha vida. Desconheço todo o trabalho para uns e nenhum para mim. Eu gostava de fazer parte de um plano mais eficaz de alivio do trabalho e do peso. e posso sê-lo, com o coração. Fiz o que pude para ajudar. Nem sempre com o que sabia, mas mais com o que sentia. Afinal gosto-me porque sou. Pouco mais sei do que se soube que eu sabia. Mas muito mais sinto do que sentem de mim.
Sem me conhecer todos os dias, hoje conheço-me. Meu bom Deus. Como me gosto. Como te agradeço. Por aqui o dia foi de trevas. Há demasiadas pessoas pelos corredores. Está demasiado calor para quem trabalha. E está muito cansaço de tudo ser sempre o mesmo. Aqui é muito mais difícil ser quem se gosta de ser do que em qualquer outra parte. Aqui trabalha-se muito tempo para os outros e sem os nossos prazeres. Aqui esquecem muitas vezes os seus próprios interesses. Esgotam-se então as paciências, os amores por si próprio, os prazeres de se ser como se é.
Não sei como serei, mas já sou o que sou e esforço-me.
Mas mesmo assim estou cansada. Toda esta semana dormi pouquíssimo. Fiz muitas asneirinhas. Vi o debate do Barack e do McCain (batatinha fritinha). E vi mais outros tantos. Já percebi a ideia. Vou oferecer a televisão à minha irmã. Assim, já não há disso por perto. Já tenho uma resolução.
O meu paizinho ficou de me vir buscar. Eu pedi para não vir, para vir mais tarde. Onde é que estará? Estarei a dar muito trabalho? Que Deus nos proteja.
Parece que se trabalhou muito por aqui, inequitativamente distribuído. É como se andassem a carregar os botões do ócio e da nojice. Há coisas que desconheço. Desconheço isto na minha vida. Desconheço todo o trabalho para uns e nenhum para mim. Eu gostava de fazer parte de um plano mais eficaz de alivio do trabalho e do peso. e posso sê-lo, com o coração. Fiz o que pude para ajudar. Nem sempre com o que sabia, mas mais com o que sentia. Afinal gosto-me porque sou. Pouco mais sei do que se soube que eu sabia. Mas muito mais sinto do que sentem de mim.
Sem me conhecer todos os dias, hoje conheço-me. Meu bom Deus. Como me gosto. Como te agradeço. Por aqui o dia foi de trevas. Há demasiadas pessoas pelos corredores. Está demasiado calor para quem trabalha. E está muito cansaço de tudo ser sempre o mesmo. Aqui é muito mais difícil ser quem se gosta de ser do que em qualquer outra parte. Aqui trabalha-se muito tempo para os outros e sem os nossos prazeres. Aqui esquecem muitas vezes os seus próprios interesses. Esgotam-se então as paciências, os amores por si próprio, os prazeres de se ser como se é.
Não sei como serei, mas já sou o que sou e esforço-me.
Mas mesmo assim estou cansada. Toda esta semana dormi pouquíssimo. Fiz muitas asneirinhas. Vi o debate do Barack e do McCain (batatinha fritinha). E vi mais outros tantos. Já percebi a ideia. Vou oferecer a televisão à minha irmã. Assim, já não há disso por perto. Já tenho uma resolução.
O meu paizinho ficou de me vir buscar. Eu pedi para não vir, para vir mais tarde. Onde é que estará? Estarei a dar muito trabalho? Que Deus nos proteja.
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