Os dias em que nos sentimos miseráveis. Os dias que passam e nos quais nos sentimos feios. E imprecisos. E insuportáveis. E mal. Miseravelmente mal.
Nesses dias, pode vir todo o guarda-roupa novo. Pode vir toda a memória de elogios, de bons momentos. Podem até aparecer os amigos.
Nesses dias, nem todas as lágrimas do saco lacrimal nos consolam. Podiamos até juntar ponta a ponta os ideais e os sonhos do futuro. Ou até mesmo incorporar a existência de quem admiramos.
Nesses dias miseravelmente maus, há algo de inexplicavel que circunda o que acontece e que descarila até os passos melhor ensaiados.
Esses são, então, os dias em que mais valia não se ter saído da cama.
Porque as lágrimas correm sem secar. Os amigos correm sem voltar. E aquilo que não se compreende permanece vedado à nossa compreensão.
P.S. Eu queria muito pôr as minhas fotos aqui, mas não tenho tido tempo de as transferir. Perdoem-me.
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