Neste outro blog, também escrito por uma autora do sexo feminino (como a grande maioria daqueles que se pesquisou para a elaboração deste trabalho), fala-se, lá por vezes, de práticas sexuais não na primeira pessoa, mas como sendo a história de um outro casal, externo a si próprio:
"Sexta-feira, Agosto 31, 2007
Abrindo...
"Baixa-te", diz-lhe ele, "assim vejo melhor o teu rabo, ficas toda aberta"
"Gostas de ver o meu rabo?"
"Gosto, claro..."
Ela, de joelhos na beirinha da cama, baixou-se encostando totalmente os braços e a cara ao colchão. Ficava com o rabo totalmente empinado, mostrando-lhe uma das mais íntimas partes do seu corpo. Ele conhecia-a quase ao milímetro, por isso era como se ela se estivesse a abrir para o seu alter-ego. Ele continuava os movimentos, ainda que mais lentos, no canal mais provável. Mas ela percebia que ela avaliava a possibilidade de mudar de via. Sentiu-o a lubrificá-la e, logo a seguir, a dirigir-se para lá. Havia uma parte no caminho que, em alguns dias, lhe dava uma dor quase lancinante. Passando esse troço da estrada, tudo era permitido. E ele continuou devagar a desbravar caminho.
Editado por Anani às 10:54"
Talvez haja mais autoras deste tema do sexo feminino pela sensualidade que o toque feminino confere a esta literatura. Ou então pela sua capacidade mais refinada de verbalizar extensamente aquilo a que confere importância. Coloco a hipótese de que haja também inúmeros lugares masculinos mas, porque têm menor afluência (depreendendo que o público leitor seja o mesmo que o consumidor de material pornográfico – o público masculino) são mais dificilmente encontrados aquando de pesquisas.
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