Eu concluía ontem, em voz alta, que definitivei a relação (que cólicas que me dá pensar nisto).
E comentava-se que, desse modo, eu teria deixado aberta a porta para que, rapidamente, houvesse mais vinda na tua vida.
E comentava-se que, desse modo, eu teria deixado aberta a porta para que, rapidamente, houvesse mais vinda na tua vida.
Senti, enquanto não me conseguia deixar dormir, que o drama foi todo meu. Que a história foi toda na minha cabeça. Foi toda segundo o que senti. Apenas porque confio no poder daquilo que sinto. Eu confio que sabia mais do que havia para saber naquele momento.
Mas sabes, sobretudo, eu sei que estávamos ambos a implorar aos céus por felicidade. Eu sabia que nenhum de nós exigia os beijos um do outro. Eu sabia o que nós éramos e sei, no profundo, aquilo que sempre seremos juntos. Porque existimos um para o outro com extrema verdade, com extrema dedicação, com extremo carinho. E com amor. Implorávamos, então, ao Universo, que nos afastasse do martírio, que nos unisse mais no amor, pelo um e pelo outro. Nos momentos de razão que tenho, não faço senão agradecer este foguetão, quase extra-terrestre (que não se compreende com raciocínios da terra), que nos afasta brutalmente e confia em nós a responsabilidade de cuidarmos um do outro. Não acredito que não penses em mim, duvido que penses só bem.
Assim, eu, como sou e como me conheço, religiosa, amorosa, dedicada e tudo o mais que fui (de bom e de mau) não sei senão libertar-te. Porque negar o que eu sentia que ia vir (porque estavas sedento de mais vindo de fora de mim) e não agir segundo o que confiava, não seria compreender-te como sempre te compreendi. Negar isto não seria envolver-te tanto com o eu a ponto de te perdoar as ofensas. Negar isto, seria tudo o que não sou, seria reflexo de tudo o que nunca fui.
Se digo, e se sinto, hoje, em pleno hoje, com tudo o que conheço do hoje, é porque te amo.
Amo-te a ponto de te libertar. Apenas porque sim. Apenas porque o oposto não seria natural.
Quantas vezes é que vais definitivar?
ResponderEliminarAlguém se sente confuso em relação às minhas palavras?
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