Carta no Baleal

Actualmente é útil mantermo-nos afastados.
Quando na 2ªfeira aceitaste ir ter comigo, senti que estavas de verdade presente para mim. O que é que é razoável que eu faça para que sintas que eu estou verdadeiramente presente para ti?
Prometo que te procurari quando sentir falta de ti, não precisas preocupar-te.
Nós somos pessoas absolutamente (abominavelmente) distintas e diferentes. Reestruturamo-nos em passos e em processos diferentes. Não é possível amarmo-nos (cada um a si próprio) se caminharmos lado a lado.
Aqui, a minha sensibilidade de Amor Incondicional por ti pede-me que emane para o Universo tudo aquilo que sinto por ti, mas segundo os meus padrões, para garantir que o que envio é transmitido na sinceridade compelxa da minha linguagem.
Aqui, a tua bruta racionalidade implora-nos que não nos deixemos; mas, tal como eu, reconhece, acata e celebra a ausência.

Sei que não vais compreender tudo o que aqui está escrito. Sei que foi escrito com sensibilidade e tacto e re-explicá-lo ou reajustá-lo à tua cognição é deturpá-lo. Lê-o, saboreia-o e sente-o. Aqui só posso ocnfiar que o vás sentir. Sem tentar compreender implicações práticas ou raciocínios complexos (que não estão implícitos, nem foram pensados).