Encontrarão e criarão equanimidade ainda com maior mestria quado compreenderem que cada momento é uma morte. Cada momento é o fim da vida como eram, e o início da vossa nova vida como o que escolhem ser.
A cada momento se recriam de novo. Fazem-no consciente ou inconscientemente, atentos ou completamente alheios ao que se passa.
Não têm de se defrontar com o momento a que antes chamaram de "morte" para experienciarem mais vida. Podem experienciar mais vida sempre que quiserem, de centenas de maneiras diferentes, em centenas de alturas diferentes - no momento do nascimento, no momento da morte ou em qualquer outro intermédio.
(...)
A forma de produzir mais vida é experienciar mais morte. Não deixem que a morte seja uma coisa uma-vez-na-vida! Experienciem cada momento da vida como uma morte, pois é isso, na verdade, quando definem a morte. Ela é o fim de uma experiência e o início de outra.
Ao fazê-lo, podem fazer um pequeno funeral de cada momento que acabou de passar, do que acabou de morrer. E a seguir podem dar a volta e criar o futuro, apercebendo-se de que há um futuro, de que há mais Vida.
(...)
Quando sabem que há o suficiente, deixam de competir com os outros. Deixam de competir por amor, dinheiro, sexo, poder ou seja o que for de que julgavam não haver o suficiente.
A competição terminou.
Isto altera tudo. Agora, em vez de competirem com os outros para conseguirem aquilo que querem,, começam a dar aquilo que querem. Em vez de lutarem por mais amor, dão mais amor. Em vez de se debaterem pelo sucesso, começam a assegurar que todos os outros são bem sucedidos. Em vez de procurarem alcançar o poder, coemçam a dar poder aos outros.
Em vez de buscarem afecto, atenção, satisfação sexual e segurança emocional , encontram-se como sendo sua fonte.
Na verdade, tudo aquilo que alguma vez desejaram, passam a fornecer aos outros. E a beleza de tudo isto é que, ao darem, também recebem. De repente, têm mais do que estão a dar.
in Comunhão com Deus
Hoje apeteceu-me morrer, outra vez. E lembrei-me, então, deste pedacinho do livro que tanto sentido me faz. Há muita coisa que eu não quero mais como está, que eu imploro não ver mais como está. Coisas que eu não reconheço como adequadas àquilo que pretendo sentir. Fazem-me confusão.
Tenho andado tão qualquer coisa que não reconheço como mal, que não tenho conseguido dormir. Estou tão exausta fisicamente que sei que o meu cérebro em situações "normais" reagiria com mais sabedoria ao que lhe chega. Ando ansiosa, procuro renovação. Procuro renovação e encontro-a, algumas vezes.
Sinto-me exausta de tudo isto. O mundo parece deficiente. Já conheci mais acerto no mundo, ou terei eu apenas olhado para ele com mais capacidade de perdão?
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