"E impressionante a forma como há coisas ditas, escritas, que chegam assim e batem precisamente naquilo que Eu sou. E mais.. naquilo que Eu procuro. E penso. E onde caio e onde não me encontro!
E depois... Plim, lembro-me, porque O escreveste. E percebo a importância de tudo outra vez, e a falta que me faz perceber isso mais vezes!
E eu vejo em ti coisas que penso ter perdido, ou ir perdendo.
Tal como essa sensação que referes de estar com Deus. E escrever com Ele, e falar às pessoas com Ele, e sorrir com Ele, e olhar para mim com Ele. E ser serena. E em paz.
Não sempre. mas pelo menos por momentos, há alturas de transcendência, em que se sente tudo cá dentro como uma verdade absoluta, que não é outra e mais nenhuma: é A Nossa e sabe tão bem. E é isso que eu encontro no que escreves!
E depois... Plim, lembro-me, porque O escreveste. E percebo a importância de tudo outra vez, e a falta que me faz perceber isso mais vezes!
E eu vejo em ti coisas que penso ter perdido, ou ir perdendo.
Tal como essa sensação que referes de estar com Deus. E escrever com Ele, e falar às pessoas com Ele, e sorrir com Ele, e olhar para mim com Ele. E ser serena. E em paz.
Não sempre. mas pelo menos por momentos, há alturas de transcendência, em que se sente tudo cá dentro como uma verdade absoluta, que não é outra e mais nenhuma: é A Nossa e sabe tão bem. E é isso que eu encontro no que escreves!
Eu tinha isso, antes... sei lá eu quando foi antes...
Mas tanta coisa ficou pelo caminho; e fica todos os dias. E essa sensação de paz e de verdade já não a tenho.
E queria-a outra vez, porque nada faz sentido sem ela!"
in Diálogo na Compreensão e no Carinho mútuo
Cantam-nos, este menino e esta menina, várias coisas que são formas dissimuladas de morrermos. Morrermos atados é a situação que hoje mais me aflige.
O atamento é anti-nós. Em todas as nossas dimensões de seres humanos.
Eu reflectia, de forma profunda, numa das minhas numerosas e amplas pausas no estudo, que confiei mais no julgamento das minhas acções e das suas repercussões feito por outra pessoa do que no meu próprio discernimento.
Isto não tem grande mal. Somos educados para isso. Somos educados para confiar nos bons e desconfiar (confiar que nos conduzem mal) dos maus.
Ora, de acordo com o meu cérebro orante, entendo hoje que os bons são aqueles que querem que eu vá para onde eu quero ir (mesmo que o destino "final" não lhes agrade para eles). Esses são os meus bons. Não significa que eles concordem com o caminho que faço para ir para o sítio, significa que concordam e me ajudam a ir para lá.
Supondo, eu quero ser magnífica. Ajudam-me a isso. Mesmo que discordem da roupa que levo vestida e me ajudem a corriji-la. Hoje, na reflexão supra-citada, pensei que isto está tudo bem. O que eu não me tinha lembrado é que aos olhos dos outros, ser magnífico é obrigatoriamente diferente daquilo que é ser magnífico para mim. E do que vai ser magnífico para mim depois de amanhã.
Assim,
Another one with the golden tongue Poisoning your fantasy
Someone that you think that you can trust Is just Another way to die
simplesmente porque, por muito que se empenhem, não nos conseguem restituir a nós como somos. Não compreendo, na minha actualidade, forma de pedir conselhos para tudo. Isto só toma sentido agora que tenho sonhos vivos e reais e realizáveis.
Sonhos que fui encontrar no meu núcleo profundo. Sonhos que existiram em mim e que foram sonhados na adolescência.
Sonhos que fui encontrar no meu núcleo profundo. Sonhos que existiram em mim e que foram sonhados na adolescência.
Se não sabem para onde querem levar a vossa vida, revivam a adolescência. Relembrem as pessoas com quem estavam, o que pensavam delas, como queriam ser em relação a elas.
E os conselhos dos outros que devemos aceitar? Apenas quando os sentirmos. Com o coração. Apenas quando sentirmos que já estão sentados na cadeira que sonhámos na adolescência. Porque na adolescência já podíamos sonhar e ainda não sabiamos acerca das dificuldades. O que tem piada é que aqueles que são felizes de verdade são aqueles que não vêem as dificuldades.
Agradeci pessoalmente, tendo entregue um livro com o dito texto, um modelo, um padrinho. Despedia-me dizendo que eu queria ser também modelo de mais, para que haja mais modelos. Para que haja mais Deus a circular nos nossos corações. Unamo-nos. Apenas porque nos sentimos bem. Cada um segue para si a sua vida e autorizar isso ao outro é amá-lo. É amar os as suas fantasias-motrizes.
Deixo-te um beijinho de boa noite. "Procura e encontrarás". Antes de eu estar bem, estive mal. Mas procurei e encontrei. Vindo de todo o lado. Hoje, vindo de Ti, que és maravilhosa, que és sincera para Ti. Esse foi, em mim, o primeiro passo.
Beijinho de boa noite.
Alicia Keys & Jack White - Another Way To Die
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