Bem, se há dias em que consigo perfeitamente descrever o meu estado de espírito, hoje é completamente impossível.
Até estou a pensar em decretar que, efectivamente, não tenho estado de espírito.
Eu podia estar triste, eu podia estar furiosa, eu podia estar aborrecida. Eu podia estar tudo. Mas não estou nada disso. Eu estou é gelada. Gelada geladinha. E a precisar de gelatina.
A moral da coisa é que, se venho aqui escrever para me encontrar comigo mesma, encontro o mesmo que ainda nao encontrei. Uma mistura de mim mesma e de tudo o mais que eu poderia estar e não estou.
Sei que estou apaixonada. Sei que estou na merda porque a oral é 4ªfeira. E sei que tenho frio. Tudo o resto.. Bem.. do resto eu hoje tenho estado a fugir. Não me encontrem, porque eu tenho medo e vergonha. Hoje fiquei em pijama e não me mexi, para ver se o meu mundo não caía mais do que me parecia que ia cair. Sem ter caído. Mas isso só descobri quando me levantei, pus os pés na terra (que tinha caído dos vasinhos) e comecei a viver o estado intermédio de mim e do nada de mim.
Hoje. Hoje não sou descritível senão com este amontoado de palavras fraseadas. E com a garrafa de Champagne que vou abrir. Vou comemorar. A minha vida é igual a sempre. Mas eu estou feliz. Lítio?
Até estou a pensar em decretar que, efectivamente, não tenho estado de espírito.
Eu podia estar triste, eu podia estar furiosa, eu podia estar aborrecida. Eu podia estar tudo. Mas não estou nada disso. Eu estou é gelada. Gelada geladinha. E a precisar de gelatina.
A moral da coisa é que, se venho aqui escrever para me encontrar comigo mesma, encontro o mesmo que ainda nao encontrei. Uma mistura de mim mesma e de tudo o mais que eu poderia estar e não estou.
Sei que estou apaixonada. Sei que estou na merda porque a oral é 4ªfeira. E sei que tenho frio. Tudo o resto.. Bem.. do resto eu hoje tenho estado a fugir. Não me encontrem, porque eu tenho medo e vergonha. Hoje fiquei em pijama e não me mexi, para ver se o meu mundo não caía mais do que me parecia que ia cair. Sem ter caído. Mas isso só descobri quando me levantei, pus os pés na terra (que tinha caído dos vasinhos) e comecei a viver o estado intermédio de mim e do nada de mim.
Hoje. Hoje não sou descritível senão com este amontoado de palavras fraseadas. E com a garrafa de Champagne que vou abrir. Vou comemorar. A minha vida é igual a sempre. Mas eu estou feliz. Lítio?
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