Estou furiosa.
Estou furiosa de sangue fervente.
Já dormi. E como dormi, em vez de esquecer, fiquei com mais energia e mais compreensão.
Estou furiosa. Estou verdadeiramente irritada. Não suporto.
Hoje fui avaliada. Oral. Perguntas acerca dos meus conhecimentos de doenças.
E fui interrompida pela doutora, sistematicamente. A DRA INTERROMPEU-ME SISTEMATICAMENTE PARA ME EXPLICAR O QUE EU LHE IA EXPLICAR! O cúmulo da falta de tempo e do querer apressar. O cúmulo da falta de respeito. Sinto-me furiosa. Sinto-me limitada. Sinto-me enraivecida. Vêm-me lágrimas aos olhos de raiva. De possessão.
Estou incontrolavelmente desiludida com o respeito que tive por ela. Com a humilhação em que me colocou. Interpretou a minha maneira de organizar o discurso com ignorância. Estou furiosa. Porque é que alguém julga que pode interromper outra pessoa SISTEMATICAMENTE? A estúpida da mulher falou mais tempo do que eu. Eu não merecia. Eu não merecia. Eu sabia aquilo tudo, se ela se tivesse calado e me tivesse deixado FALAR.
Porque é que vou a uma avaliação ORAL ouvir a CORRECÇÃO da minha prova se não me deixaram sequer falar e responder às perguntas? Como é que é possível a avaliação de outra pessoa chegar à presunção de que se não organiza como esperamos (porque temos PRESSA e ÂNSIA de ouvir o que QUEREMOS) é porque não sabe e então deve ser interrompida e substituída. Estou furiosa.
"Não está ao nível das suas notas".
Ao que eu penso "se te tivesses calado e me tivesses deixado dizer o que TU DISSESTE."
Tudo isto porque sou mais educada do que ela e não tive coragem de a interromper mais do que interrompi para ser EU a continuar a responder às perguntas.
Estou furiosa. E choro de raiva. Não pela nota, porque os médicos não são feitos de notas, mas pela incompreensão que existe no meio onde "trabalho" e pela forma como (porque sou educada) me tenho que sujeitar às verdades dos outros. Não sei lidar com isto sem ser não compreendendo o baixo grau de evolução mental da mulher.
Estou furiosa de sangue fervente.
Já dormi. E como dormi, em vez de esquecer, fiquei com mais energia e mais compreensão.
Estou furiosa. Estou verdadeiramente irritada. Não suporto.
Hoje fui avaliada. Oral. Perguntas acerca dos meus conhecimentos de doenças.
E fui interrompida pela doutora, sistematicamente. A DRA INTERROMPEU-ME SISTEMATICAMENTE PARA ME EXPLICAR O QUE EU LHE IA EXPLICAR! O cúmulo da falta de tempo e do querer apressar. O cúmulo da falta de respeito. Sinto-me furiosa. Sinto-me limitada. Sinto-me enraivecida. Vêm-me lágrimas aos olhos de raiva. De possessão.
Estou incontrolavelmente desiludida com o respeito que tive por ela. Com a humilhação em que me colocou. Interpretou a minha maneira de organizar o discurso com ignorância. Estou furiosa. Porque é que alguém julga que pode interromper outra pessoa SISTEMATICAMENTE? A estúpida da mulher falou mais tempo do que eu. Eu não merecia. Eu não merecia. Eu sabia aquilo tudo, se ela se tivesse calado e me tivesse deixado FALAR.
Porque é que vou a uma avaliação ORAL ouvir a CORRECÇÃO da minha prova se não me deixaram sequer falar e responder às perguntas? Como é que é possível a avaliação de outra pessoa chegar à presunção de que se não organiza como esperamos (porque temos PRESSA e ÂNSIA de ouvir o que QUEREMOS) é porque não sabe e então deve ser interrompida e substituída. Estou furiosa.
"Não está ao nível das suas notas".
Ao que eu penso "se te tivesses calado e me tivesses deixado dizer o que TU DISSESTE."
Tudo isto porque sou mais educada do que ela e não tive coragem de a interromper mais do que interrompi para ser EU a continuar a responder às perguntas.
Estou furiosa. E choro de raiva. Não pela nota, porque os médicos não são feitos de notas, mas pela incompreensão que existe no meio onde "trabalho" e pela forma como (porque sou educada) me tenho que sujeitar às verdades dos outros. Não sei lidar com isto sem ser não compreendendo o baixo grau de evolução mental da mulher.
Por mais que a vida nos agarre assim
ResponderEliminarNos dê em troca do que nos roubou
Às vezes fogo e mar, loucura e chão
Às vezes só a cinza do que sobrou
Se há por aí sobra de mimo, é agora que o quero.
ResponderEliminarEu queria dar-te um abraço! Daqueles bem fortes que nos fazem acreditar que o mundo parou!
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