Bom, sinto ódio. Sinto ódio. Sinto ódio em todas as células do meu corpo. E o ódio mexe-se dá-me sinais objectivos por todas as porções por onde navega. Fico entorpecida de tanto escândalo. Bom. Sem precedentes na minha imaginação ou no meu concreto. Ódiozinho? Não! Ódio mesmo. Ele próprio. Em si próprio. A consumir-se a si próprio, até à exaustão. Eis o caminho que escolho seguir. Escolho odiar-te.
É fácil saber se um amor é o primeiro amor ou não. Se admite que possa ser o primeiro, é porque não é, o primeiro amor só pode parecer o último amor. É o único amor, o máximo amor, o irrepetível e incrível e antes morrer que ter outro amor. Não há outro amor. O primeiro amor ocupa o amor todo. Miguel Esteves Cardoso – Os Meus Problemas (1988)
Ai... Não gosto nada de te ver assim! ânimo... ódio não!
ResponderEliminarÉ mais forte que EU!
ResponderEliminarSabes, é a sensação de não confiarem em mim. De não confiarem então ficarem só como que a conhecer metade de mim. Quando todo o resto merecia confiança.
Ódio.