(Ao som de Mariah Carey - So when you feel that hope is gone, look inside and cary on!)
Neste último Verão, quando estive em Taizé no Encontro Bíblico com o Irmão David (naquele em que eu fiquei a traduzir em directo as comunicações :D), relembro duas ou três ideias, se me permitem:
- Imaginemos que cada um tem uma velinha de bem-estar consigo. Quando esta se apaga, é muito mais fácil voltar a acendê-la se estivermos rodeados de luzinhas. Eis a importância de se viver em comunidade a religião. Eis a importância dos amigos, que nos sabem mostrar, de vez em quando, outra e outra vez (tantas quantas precisarmos), a cor e o tipo da nossa luz. Para que o mundo ande cheio de luzinhas e para que a nossa saiba onde se achegar quando a sentirmos trémula. Seria, então, a metáfora de deixar o Amor de Deus circular, "Amai-vos uns aos outros".
- Nas nossas profundezas há, por vezes, escuridão. Mas Deus tem sempre lá dentro uma porta aberta. Daquelas portas que mesmo ao longe vemos que irradia muita luz e luz daquela que nos apetece ter por perto. E essa porta que Deus abre pode ser muito pequeninita, mas é fácil de sentir presente. Antes de Nós a procurarmos, já ela lá está. Porque a queremos mesmo. Queremos estar mais perto do poder de ser felizes e de fazer felizes. Já se sentiram maravihosos para os amigos que estão à vossa volta? Sentem com frequência que a vossa presença pode ser fonte de amor e de luz?
- Nas mãos de cada um, imaginemos, há um copo. Um copo que se enche de água. Água fresca para podermos beber dela. Mas se a deixarmos ficar no copo, ela fica verde e tépida. E para além disso, não podemos receber mais água fresca de onde aquela veio. O truque para sentirmos a água fresca no nosso copinho é sabermos colocar da nossa água no copo de outro, que tenha o copo vazio. O truque é sentirmo-nos parte do todo, é sentirmos que importa a nossa presença. A NOSSA, como somos. De nada nos vale sermos valentes semi-nós se não nos sentimos bem com isso. Alguém se sente semi- ao dar da sua água? Sem arrependimentos?
- Quando nos sentamos e rezamos com fé e confiança, junto da Cruz de Jesus, por outra pessoa, estamos inevitavelmente a aproximar-nos dela. Estamos a partilhar os seus ímpetos e os seus sentimentos. Unidos na Cruz.
Confio-te, a ti que não conheço bem mas que iluminou tantos dos meus dias, ao Jesus que está em cima da minha mesa de sala. Confio-te ao Jesus de pau que me vê todos os dias. Que me conhece todos os dias. Que nos conhece a todos.
Neste último Verão, quando estive em Taizé no Encontro Bíblico com o Irmão David (naquele em que eu fiquei a traduzir em directo as comunicações :D), relembro duas ou três ideias, se me permitem:
- Imaginemos que cada um tem uma velinha de bem-estar consigo. Quando esta se apaga, é muito mais fácil voltar a acendê-la se estivermos rodeados de luzinhas. Eis a importância de se viver em comunidade a religião. Eis a importância dos amigos, que nos sabem mostrar, de vez em quando, outra e outra vez (tantas quantas precisarmos), a cor e o tipo da nossa luz. Para que o mundo ande cheio de luzinhas e para que a nossa saiba onde se achegar quando a sentirmos trémula. Seria, então, a metáfora de deixar o Amor de Deus circular, "Amai-vos uns aos outros".
- Nas nossas profundezas há, por vezes, escuridão. Mas Deus tem sempre lá dentro uma porta aberta. Daquelas portas que mesmo ao longe vemos que irradia muita luz e luz daquela que nos apetece ter por perto. E essa porta que Deus abre pode ser muito pequeninita, mas é fácil de sentir presente. Antes de Nós a procurarmos, já ela lá está. Porque a queremos mesmo. Queremos estar mais perto do poder de ser felizes e de fazer felizes. Já se sentiram maravihosos para os amigos que estão à vossa volta? Sentem com frequência que a vossa presença pode ser fonte de amor e de luz?
- Nas mãos de cada um, imaginemos, há um copo. Um copo que se enche de água. Água fresca para podermos beber dela. Mas se a deixarmos ficar no copo, ela fica verde e tépida. E para além disso, não podemos receber mais água fresca de onde aquela veio. O truque para sentirmos a água fresca no nosso copinho é sabermos colocar da nossa água no copo de outro, que tenha o copo vazio. O truque é sentirmo-nos parte do todo, é sentirmos que importa a nossa presença. A NOSSA, como somos. De nada nos vale sermos valentes semi-nós se não nos sentimos bem com isso. Alguém se sente semi- ao dar da sua água? Sem arrependimentos?
- Quando nos sentamos e rezamos com fé e confiança, junto da Cruz de Jesus, por outra pessoa, estamos inevitavelmente a aproximar-nos dela. Estamos a partilhar os seus ímpetos e os seus sentimentos. Unidos na Cruz.
Confio-te, a ti que não conheço bem mas que iluminou tantos dos meus dias, ao Jesus que está em cima da minha mesa de sala. Confio-te ao Jesus de pau que me vê todos os dias. Que me conhece todos os dias. Que nos conhece a todos.
Confio o teu percurso, a tua escolha, os teus momentos de dúvida ao Jesus.
Não sei bem o que pode acontecer.
Mas sei que desejo que toda a tua vida seja fonte de alegria, de amor pleno, de realização pessoal, de sonhos do mais-além, de amizades sinceras, de bondade, de paixão, de confiança. Desejo que que toda a tua vida seja Tua, comandada por Ti, com a tua estupidez e a tua presunção. Comandada pelos sonhos. Que podem não se concretizar já agora, mas isso saberás soberear também. Mesmo que demore o seu tempo!
Confio-te, em Jesus.
"Lord knows Dreams are hard to follow But don't let anyone Tear them away Hold on There will be tomorrow In time You'll find the way"
Mariah Carey - Hero
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