As férias estão quase a acabar. Por isso me sinto confusa.
Ontem consegui finalmente dormir como deve ser. Dormi entre as 16h e as 20h (total de 4h que me pareceu um mundo de dormir) e depois entre as 2h e as 7h (total de 5h do qual despertei sozinha). Ontem dormi então 9h e estou repousada e a dormir nos momentos adequados e compatíveis com as actividades diárias da multidão.
Escrevi um texto sobre a potência de que fazemos uso quando dizemos que não a alguma coisa de objectiva. Vinha o tal texto a propósito de um convite que fiz para um passeio, para uma conversa serena, para que eu pudesse dizer por extenso aquilo que abreviei, novamente, à porta do elevador. E ao convite não obtive resposta e senti (tenho dados objectivos que me levem a isso??) alterações no tratamento concreto de que era alvo. Sabem, estamos sempre a tratar as pessoas de uma certa maneira, muitas vezes porque TEMOS QUE, e depois, de repente, já não temos que e a atitude muda.
E, por isso, fiquei chocadinha. Não é que quisesse desta ou de qualquer outra maneira. Sabem, quando gosto de alguém não quero que seja de maneira nenhuma, quero que esteja feliz e que viva essa felicidade à sua maneira. Mas fiquei chocada com tanta mudança. Eu poderia dizer que não merecia tal mudança, mas isso seria o argumento mais idiota de que tenho memória usar em consciência. Em vez disso digo, então, que tanta mudança mostra-me que houve um desajuste (ou no antes ou no agora) em relação ao real (porque o meu convite ou o facto de eu estar com o chefão vêm totalmente na sequência de quem eu sou 'com naturalidade' não justificando qualquer alteração).
Ontem consegui finalmente dormir como deve ser. Dormi entre as 16h e as 20h (total de 4h que me pareceu um mundo de dormir) e depois entre as 2h e as 7h (total de 5h do qual despertei sozinha). Ontem dormi então 9h e estou repousada e a dormir nos momentos adequados e compatíveis com as actividades diárias da multidão.
Escrevi um texto sobre a potência de que fazemos uso quando dizemos que não a alguma coisa de objectiva. Vinha o tal texto a propósito de um convite que fiz para um passeio, para uma conversa serena, para que eu pudesse dizer por extenso aquilo que abreviei, novamente, à porta do elevador. E ao convite não obtive resposta e senti (tenho dados objectivos que me levem a isso??) alterações no tratamento concreto de que era alvo. Sabem, estamos sempre a tratar as pessoas de uma certa maneira, muitas vezes porque TEMOS QUE, e depois, de repente, já não temos que e a atitude muda.
E, por isso, fiquei chocadinha. Não é que quisesse desta ou de qualquer outra maneira. Sabem, quando gosto de alguém não quero que seja de maneira nenhuma, quero que esteja feliz e que viva essa felicidade à sua maneira. Mas fiquei chocada com tanta mudança. Eu poderia dizer que não merecia tal mudança, mas isso seria o argumento mais idiota de que tenho memória usar em consciência. Em vez disso digo, então, que tanta mudança mostra-me que houve um desajuste (ou no antes ou no agora) em relação ao real (porque o meu convite ou o facto de eu estar com o chefão vêm totalmente na sequência de quem eu sou 'com naturalidade' não justificando qualquer alteração).
"Eu sou ambiciosa, quero ser melhor do que já me conheço, mas também prezo muito a tua companhia e por isso sinto-me no sítio certo."
E fico a pensar.
Nós tratamos as pessoas de uma certa maneira.
As pessoas sentem-se tratadas de uma certa maneira.
Se são amigos, dá-se lugar a ajustes mútuos, perpétuos ajustes mútuos que são compreendidos à luz da evolução de tudo o que nos rodeia e nos molda. Até porque 'Today is another day' e neste meu novo dia continua a haver a mesma maravilha que já havia no dia antigo. E eu continuo a ser a mesma, cá dentro, porque estou apaixonada por mim. Houve magia na minha vida. Magia drástica. E isso continuo sem ter como agradecer. Porque sou feliz. Porque vi, com clareza, a vida de outra pessoa tão diferente de mim.
E fico a pensar.
Nós tratamos as pessoas de uma certa maneira.
As pessoas sentem-se tratadas de uma certa maneira.
Se são amigos, dá-se lugar a ajustes mútuos, perpétuos ajustes mútuos que são compreendidos à luz da evolução de tudo o que nos rodeia e nos molda. Até porque 'Today is another day' e neste meu novo dia continua a haver a mesma maravilha que já havia no dia antigo. E eu continuo a ser a mesma, cá dentro, porque estou apaixonada por mim. Houve magia na minha vida. Magia drástica. E isso continuo sem ter como agradecer. Porque sou feliz. Porque vi, com clareza, a vida de outra pessoa tão diferente de mim.
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