Eu sonho, e sonho e sonho. E sonho mais, continuamente.
Sonho comigo. Sonho contigo. Sonho connosco, à parte. Sonho com a vida, sonho com as vidas.
Sonho com o tempo, com o vento, com o frio.
Sonho com o descanso.
Acima de tudo, sonho com o descanso. Aquele estado de ser que decorre de descansar da multidão.
A multidão ambígua. A multidão que me fortalece. E a multidão que me mina, que me corrói e abala.
Por tudo, sonho, sonho, sonho, sonho. E descanso.
Descanso daquilo que se tornou concreto. Tornei concreto sem esforço, mas com energia. Vivo em energia, boa, energia de saúde, de amor, de poder com, de paixão. Vivo apaixonada, acima de tudo apaixonada por mim, com tudo o que sou (mesmo as minhas falhas grosseiras).
Vivo com energia. E mesmo que isso não seja decorrente de esforço, gasta-se e fico cansada. Estou cansada. Ñão é aborrecida, é cansada.
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