Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2009

Si tard - Les Chansons d'Amour (2007)

Por estes dias, em que penso muito e concretizo pouco (não estivesse eu moralmente entregue a uma cadeira, uma secretária e kilos de fotocópias (mais por ler do que lidas), vem-me muito sentimento e muito conhecimento pela música. Toco em pormenores da minha vida, como ainda não o havia feito, sentindo o pleno das letras das músicas. Este filme não presta. A personagem principal, uma loura tonta, morre, subitamente. E o filme é sobre o luto e o drama, na onda de um musical. Ao estilo de filme francês (que eu adoro). Um filme que me faz pensar, mais uma vez, nos meus conceitos flutuantes sobre a sexualidade, sobre a verdade da liberdade de partilhar a sua vida, o seu tempo, o seu sentimento. "Faz o bem, não olhes a quem." Permitir (e sim! é uma coisa consciente! temos que autorizar) ser abraçado com carinho por quem nos quer bem, por vezes com o sentimento de que não se merece. Esta música é o que é. A menina que morreu pergunta ao menino namorado de muitos anos porque é que s...

Feist - The Mast

Found a place where I can be All the things I want you to see Take my head into your hands 'Cause I come to you from another land And I don't need to know your favourite artists name And I don't need to know what woman's felt the same And I don't need to see you every single day But I'd like to Break my heart back into place 'Cause I've come to understand you more lately And I've found a man inside your chest Some will tear him up and I'll lay him to rest Rest And I don't need to know the details of your past And I don't need to know when you thought of me last And I would have to say if I'm the sail then you're the mast And we've caught a good wind, the mast Because you know me more than any before 'Cause you found the clues between me and you You know me more than any before 'Cause you found the clues between me and you Feist - The Mast
Acalmar-me. Acalmar-me. Acalmar-me. Não pensar tanto, sentir, fazer-me a vontade íntima. Esquecer a raiva, esquecer o ódio. Aliás, eles são apenas produtos do raciocínio complexo que teço acerca de tudo isto. Respirar fundo. Nada disto é real, é tudo recriação minha. Tudo isto existe apenas para que eu me possa criar e recriar mais e melhor. De acordo com tudo isso isto e com o demais, eu sou a força que se move para diante. Não levo nada à frente, porque não tinha que cuidar de nada disso. Avanço, avanço, avanço. Ainda há raiva, mas já se dissipa. A imagem maior de mim mesma, qual é ela? Banho. Quarto. Ácido-Base.

O Jogo

Mais um dia em vão no jogo em que ninguém ganhou Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor És tu quem quer, sou eu quem não quer ver que tudo é tão maior aqui Está frio demais para apostar em mim Vê que a noite pode ser tão pouco como nós Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós És tu quem quer mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi Que aqui está frio demais para me sentir... Mas queres ficar... Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar... Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou Vem que a água vai lavar o que me dói Vem que nem o último a cair vai perder... Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar... Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou Vem que a água vai lavar o que me dói Vem que nem o último a cair vai perder... Não... Não vai perder... Não vai perder! Tiago Bettencourt & Mantha - O Jogo
Tenho saudades. Sento-me, estudo ao passo do caracol. E tenho saudades. Do tempo que passou e que não volta. Ainda não tenho coragem de me abrir, de me deixar cair e de confiar que de onde tudo veio, me virá mais. Estou a trabalhar nisso. Veemente nisso. Por agora deixei-me consolar com o ímpeto de ir resolver exames. Menos mal. Parte da luta caiu por terra. O que me faz parte feliz. Vi fotos de castelos franceses. E outra partezinha ficou feliz, também saudosa.

Que bicho?

Que tipo de bicho se apresenta na vida de um amigo ao ponto de lhe escrever para mostrar uma outra ideia? Que tipo de bicho quase chora por saber que o seu amigo está em sofrimento e, logo, se esforça por encontrar uma nova perspectiva que permita consolidar bons sentimentos? Que tipo de bicho é que, como eu, fica contente por sentir que um amigo está triste e assim o pode consolar e potencialmente melhorar o seu sentimento? Que tipo de bicho sou eu que não se contenta com o que já conhece e esmera-se para conhecer outro mais e melhor? Que tipo de bicho sou eu? Porque me sinto eu tão realizada nestes modos? Como amo tanto os outros, mesmo não os conhecendo? Porque sou eu solta e permissiva comigo? Porque sou eu solta e permisiva com os demais? Como cheguei aqui? Porque gosto tanto de estar aqui? Sorrio. Respiro fundo. E regresso às valvulopatias. Com o mundo ao meu lado, do lado de fora da minha cabeça. Cá dentro não cabe mais bicho.

Mundo paralelo

Sim, há ali um mundo paralelo que me absorve, no sonho, na ânsia, no querer mais do que quero. Há ali um mundo paralelo para onde fujo, de onde venho, e onde não me sinto completamente realizada. A realidade é muito mais poderosa a gerar prazer e bom entendimento. Hoje assisti a um parto, com ventosa. Naquela sala pequena estavam umas 15 pessoas, desde alunos de obstetrícia, alunos de pediatria, internos, enfermeiros, chefes de equipa. A ver. A ver aquela poça esguichante de sangue. A ver aquela imundice. A ver aquela senhora naquela posição. Tive pena, da senhora. Era bonita e querida e ficou muitíssimo feliz quando viu o seu muito querido, desejado e sofrido filho. O pai estava mais feliz ainda. Hoje receberam um filho, que existia no mundo paralelo e que assim se fez concreto. A minha tia dizia-me, no outro dia, ha ocasiões em que Deus não pede nada aos seus filhos excepto silêncio, paciência e lágrimas quando demonstramos paciência nesses momentos estamos a dar sinais que confiamos...

No sossego, igual a mim própria

Estou no verdadeiro mundo do sossego. Estou de partida, falta-me fazer e preparar tanta coisa para ir embora para casinha, para estudar mais e melhor. Estou de partida desta casinha, no sentido de longos períodos por aqui, de ida e de volta. E assim se passou mais um ano. Mais um ano. Mais um ano. Já estou nesta casinha há 2anos e não sei se me consigo imaginar em qualquer outra! Estou de partida e isso deixa-me calma. Os meus papoons. A minha chinchila solta no quarto. O meu Sol. A minha praia. O "meu" hospital de estimação. E o meu estudo cheio de dedicação. Já gosto de tudo isto. Decidi estudar por outros livros que não pelo material de estudo preconizado. É o que me deixa sossegada. Naquela noite de renúncia tomei muitas decisões. Tenho ido à missa, às 19h30, deixa-me mais "aberta" à vida. Eu sentia que andava a focar a minha visão e a minha vida muito demais em pequenos pormenores que não têm importância no longo prazo da minha vida. Coisas com muita importânci...

...falar por falar...

Falar com uma amiga parece ser mais fácil do que falar comigo própria... mas ago que estou a rezar acho que sou só eu que estoua insistir em querer fazer coisas que nao sao o meu caminho e dp nao as consigo fazer com prazer e dp fico triste e culpo-me regressar a deus negar as minhas ideias, deixa-las cair por terra e deixar que me venha a inspiração de deus para sentir o que me faz feliz fazer agora o que pode passar por nao estuar para o exame de 2000 pags daqui a 2 semanas para o qual nao estudei ha no universo designios que certamente nao consigo compreender e contra os quais neste momento estou possivelmente a lutar
Não. Ela não regula da cabeça. Não é suposto eu ver tais olhares a propósito de ideias minhas. Ou sequer imaginar o que possa estar a acontecer. Não vou dizer que fico indiferente. Mas prometo tentar não ser "apanhada" nisto outra vez. Hoje fui à missa, foi muito agradável.

...so heavy on my own...

I try to fly away but it's impossible And every breath I take gives birth to deeper sighs And for a moment I am weak So it's hard for me to speak Even though we're underneath the same blue sky If I could paint a picture of this melody It would be a violin without its strings And the canvas in my mind Sings the songs I left behind Like pretty flowers and a sunset [CHORUS:] It's heavy on my heart I can't make it alone Heavy on my heart I can't find my way home Heavy on my heart So come and free me It's so heavy on my heart I've had my share of pleasure And I've tasted pain I never thought that I would touch an angel's wings There's a journey in my eyes It's getting hard for me to hide Like the ocean at the sunrise [CHORUS:] It's heavy on my heart I can't make it alone Heavy on my heart I can't find my way home Heavy on my heart So come and free me It's so heavy on my heart Love, can you find me in the darkness, and love, Don...

Encromado.

És real. Tão real como na minha memória, mas mais denso. Muito mais denso. És muito mais que a densidade do meu pensamento. És o sorriso denso que existiu ao meu lado e que eu recordo ainda. És a presença. És o amor que respira de si próprio, és a leveza que viaja que viaja e que não cessa. És definitivamente o tempo que passa por mim e que permanece com o mesmo poder. Tem passado o tempo. Tem passado a vida, sobretudo tem passado por nós a vida. A vida que mudou as circunstâncias, as aptências, as capacidades, as sabedorias. Mas o passo do tempo ainda não mudou o nosso fundo. Passa por nós o tempo, passam por nós as vontades, mas permanecem os âmagos. Permanecem os sabores sinceros, permanecem os sorrisos, permanecemos nós. Permanecemos nós, igual ao nós que demos a conhecer. Igual ao nós que vivemos no nosso silêncio. Que vivemos no nosso sossego, quando o mundo se apaga. E eu hoje vi os teus olhos castanhos claros a sorrirem, como se o teu mundo estivesse de verdade abraçado em ti, ...
Ando a querer escrever uns emails. Mas ou imagino o princípio, ou imagino o fim e acabo por ficar sem um texto completo o suficiente na minha imaginação para o enviar. Eu sei que queria escrever um email. E queria depois enviá-lo a mais outras duas pessoas, para que pudesse, se extraíssem prazer nisso, lê-lo. São boas as minhas intenções, mas o texto ou a ideia não é clara! Paciência!

Descansar pelo trabalho

Sinto-me uma mulher tão diferente. Sinto-me próxima de mim. Sinto-me muito eu. Fruto de um trabalho e esforço inicial. Fruto de um impulso ousado. Sinto-me um Eu que me agrada. Embora esteja ligeiramente cansada de lidar com tantas situações peri-eu, peri-tudo. Vou estudar, julgo que seja a melhor forma de descansar agora, entregar-me ao trabalho, quem diria?
Explosão, de boa vontade, de bom coração, ligeiramente sem sentido. Mas totalmente sentida. Há os meus projectos. E há as minhas derrapagens. Mas não serei, aos meus olhos, eu sempre eu? Com o meu bem e aquilo que eu ainda espero minimizar?