És real.
Tão real como na minha memória, mas mais denso.
Muito mais denso. És muito mais que a densidade do meu pensamento.
És o sorriso denso que existiu ao meu lado e que eu recordo ainda.
És a presença.
És o amor que respira de si próprio, és a leveza que viaja que viaja e que não cessa.
És definitivamente o tempo que passa por mim e que permanece com o mesmo poder. Tem passado o tempo. Tem passado a vida, sobretudo tem passado por nós a vida.
A vida que mudou as circunstâncias, as aptências, as capacidades, as sabedorias.
Mas o passo do tempo ainda não mudou o nosso fundo.
Passa por nós o tempo, passam por nós as vontades, mas permanecem os âmagos.
Permanecem os sabores sinceros, permanecem os sorrisos, permanecemos nós. Permanecemos nós, igual ao nós que demos a conhecer. Igual ao nós que vivemos no nosso silêncio. Que vivemos no nosso sossego, quando o mundo se apaga.
E eu hoje vi os teus olhos castanhos claros a sorrirem, como se o teu mundo estivesse de verdade abraçado em ti, alinhado, amado, aperfeiçoado.
E disso eu sorrio. Da memória densa. Da sensação densa. Do saber que não existe senão na minha profundidade.
Porque, se eu te lembro como plenitude, muito mais o és, assim, no mundo real.
Tão real como na minha memória, mas mais denso.
Muito mais denso. És muito mais que a densidade do meu pensamento.
És o sorriso denso que existiu ao meu lado e que eu recordo ainda.
És a presença.
És o amor que respira de si próprio, és a leveza que viaja que viaja e que não cessa.
És definitivamente o tempo que passa por mim e que permanece com o mesmo poder. Tem passado o tempo. Tem passado a vida, sobretudo tem passado por nós a vida.
A vida que mudou as circunstâncias, as aptências, as capacidades, as sabedorias.
Mas o passo do tempo ainda não mudou o nosso fundo.
Passa por nós o tempo, passam por nós as vontades, mas permanecem os âmagos.
Permanecem os sabores sinceros, permanecem os sorrisos, permanecemos nós. Permanecemos nós, igual ao nós que demos a conhecer. Igual ao nós que vivemos no nosso silêncio. Que vivemos no nosso sossego, quando o mundo se apaga.
E eu hoje vi os teus olhos castanhos claros a sorrirem, como se o teu mundo estivesse de verdade abraçado em ti, alinhado, amado, aperfeiçoado.
E disso eu sorrio. Da memória densa. Da sensação densa. Do saber que não existe senão na minha profundidade.
Porque, se eu te lembro como plenitude, muito mais o és, assim, no mundo real.
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