Que tipo de bicho se apresenta na vida de um amigo ao ponto de lhe escrever para mostrar uma outra ideia?
Que tipo de bicho quase chora por saber que o seu amigo está em sofrimento e, logo, se esforça por encontrar uma nova perspectiva que permita consolidar bons sentimentos?
Que tipo de bicho é que, como eu, fica contente por sentir que um amigo está triste e assim o pode consolar e potencialmente melhorar o seu sentimento?
Que tipo de bicho sou eu que não se contenta com o que já conhece e esmera-se para conhecer outro mais e melhor?
Que tipo de bicho sou eu?
Porque me sinto eu tão realizada nestes modos? Como amo tanto os outros, mesmo não os conhecendo? Porque sou eu solta e permissiva comigo? Porque sou eu solta e permisiva com os demais?
Como cheguei aqui? Porque gosto tanto de estar aqui?
Sorrio. Respiro fundo. E regresso às valvulopatias. Com o mundo ao meu lado, do lado de fora da minha cabeça. Cá dentro não cabe mais bicho.
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