Se o meu tempo voasse em vão (como o tempo que passa pelo meu corpo) esta minha angústia seria um relâmpago, apagado, submisso. Que ainda agora passou e já não se vê.
Se os meus pesos, os sorrisos dos outros que não compreendo, a verdade que não quero sentir, não ecoasse em mim durante tanto tempo seguido, os meus dias interiores seriam do tamanho dos meus dias exteriores.
Se as horas se consumissem em proporção previsível, se eu concentrasse mais a minha inacção na acção do meu corpo, o tempo do tempo e o tempo do sentir existiriam em uníssono e para a minha própria glória.
Quando clamo pela unificação do Eu, é por isto que clamo.
Saber, toda molecularmente eu, que estou a cumprir tudo na perfeição, como sonhei para mim.
Meto tudo em cima do barco "Bora bora!", e depois fico muito admirada que não me apeteça tudo cumprir. Ou dedicar-me infinitamente a tudo com o mesmo amor que me dedico à Chinchila.
Nesta belíssima noite, o bem-estar social, pessoal e a consolidação intrincada do Eu passam pelo Alprazolam que ali aguarda. Porque me deito às 8h30 e acordo às 17h. Porque não me apetece nada ou ninguém.
E acima de tudo, porque ter vida Activa quanto a mim passa por aprender a estar gloriosamente passiva à mesma hora que todos os outros.
Se os meus pesos, os sorrisos dos outros que não compreendo, a verdade que não quero sentir, não ecoasse em mim durante tanto tempo seguido, os meus dias interiores seriam do tamanho dos meus dias exteriores.
Se as horas se consumissem em proporção previsível, se eu concentrasse mais a minha inacção na acção do meu corpo, o tempo do tempo e o tempo do sentir existiriam em uníssono e para a minha própria glória.
Quando clamo pela unificação do Eu, é por isto que clamo.
Saber, toda molecularmente eu, que estou a cumprir tudo na perfeição, como sonhei para mim.
Meto tudo em cima do barco "Bora bora!", e depois fico muito admirada que não me apeteça tudo cumprir. Ou dedicar-me infinitamente a tudo com o mesmo amor que me dedico à Chinchila.
Nesta belíssima noite, o bem-estar social, pessoal e a consolidação intrincada do Eu passam pelo Alprazolam que ali aguarda. Porque me deito às 8h30 e acordo às 17h. Porque não me apetece nada ou ninguém.
E acima de tudo, porque ter vida Activa quanto a mim passa por aprender a estar gloriosamente passiva à mesma hora que todos os outros.
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