Tenho medo.
Hoje tenho medo.
Porque não tenho um coração unificado.
Porque não tenho a coragem de querer por completo. Porque quero aos bocados. Porque não sei o que quero. Porque estou triste na consumação de tanto bem-querer.
Hoje. Hoje tenho medo.
Estou sentada comigo, um dia inteiro, na secretária. Esbracejo, clamo por socorro, digo o que sinto e não me vem terapia.
Hoje. Hoje brado por um coração unificado.
Imploro. Impludo. Consumo-me.
Explico-me: senta-te, sossega. Faz um plano do trabalho que tens que fazer. Concentra-te nesta tua vida.
E expludo. Porque não me sacia. A quietitude não me sacia. Estou redundantemente irrequieta. Estou dispersa. Cristalizada com mosquitos em meu centro. Transparente nas ideias e borbulhante nos concretizares.
Hoje tenho medo.
Porque não fiz nada. Porque não fui nada. Porque não estive nada.
E esbracejo.
Hoje tenho medo.
Porque não tenho um coração unificado.
Porque não tenho a coragem de querer por completo. Porque quero aos bocados. Porque não sei o que quero. Porque estou triste na consumação de tanto bem-querer.
Hoje. Hoje tenho medo.
Estou sentada comigo, um dia inteiro, na secretária. Esbracejo, clamo por socorro, digo o que sinto e não me vem terapia.
Hoje. Hoje brado por um coração unificado.
Imploro. Impludo. Consumo-me.
Explico-me: senta-te, sossega. Faz um plano do trabalho que tens que fazer. Concentra-te nesta tua vida.
E expludo. Porque não me sacia. A quietitude não me sacia. Estou redundantemente irrequieta. Estou dispersa. Cristalizada com mosquitos em meu centro. Transparente nas ideias e borbulhante nos concretizares.
Hoje tenho medo.
Porque não fiz nada. Porque não fui nada. Porque não estive nada.
E esbracejo.
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