É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
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É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.É a verdade. Mas não é o que eu sinto. É a verdade. Mas não é o que eu sinto.
É um amigo fazer uma festa e não nos convidar. Afinal éramos desconhecidos, não será mesmo? Ou então, também pode ser eu ir sempre à mesma costureira (porque ela me trata bem) e um dia encontrar outra igualmente boa. Se estava satisfeita, porque aceitei outra?
Traição é haver uma realidade, mas sentirmos outra diferente.
Traição é existir uma expectativa gorada.
É assim, a merda é que trais alguém quando fazes diferente do que estavam à espera! Ou porque vais pinar, ou porque vais sair, ou porque vais contar segredos, ou porque vais (apenas e tão somente) fazer diferente.
Para provar que alguém traiu (a confiança, entenda-se), tens que justificar que aquilo que achavas que a outra pessoa ia fazer ERA CLARÍSSIMO e EVIDENTE. E que, então, o que fez foi com "maldade", aquele conceito do "com dolo por desconhecimento".
Se eu, coisinha estúpida, malvada e impertigada, digo e proclamo a todos, com todos e para todos que se deve viver a liberdade*** para conseguirmos gostar de nós, de onde me vem a moral do "Ah e tal isso foi traição e deixa-me frustrada por ter confiado"? De onde me vem a moral de ir sancionar quem agiu em consciência e liberdade?
Quem é que me disse que eu podia confiar? Fiz um acordo explícito? Implícito? Pacto de sangue? De vida? De alianças? Assumiu-se num papel?
Assim, quase que peço desculpa por ter esperado mais do que!
Irrompem-me as lágrimas. Pela frustração interna. Por viver, sem o querer, duas coisas que em mim tenho reiteradamente dificuldade em perdoar:
- Depender de outros para coisas que me alimentam e me dão prazer genuíno;
- Estar, e não o saber, a restringir a liberdade de qualquer outro para saciar as minhas ânsias.
Daí me decorre a dicotomia:
Mas não se pode confiar cega e totalmente nos narcísicos e libertinos. São irreverentes e não se apercebem que estão a trair.
E eu gosto um bocadinho deles por isso.
Por isso perdoo e aceito dar-lhes a experiência cósmica do "Sou como sou e tenho quem quiser. Ou não tenho, se não quiser. Não estou feliz comigo, mas não tens nada a ver com isso. E se te meteres na vida, não sei, não tenho plano, logo se vê."
Submeto-me a isso, com dignidade.
Dignidade de quem sabe e sente que há mais no mundo do que apenas conhece ou compreende.
De quem sabe e sente que as possibilidades são sempre infinitas.
E de quem até escolhe sofrer a traição do que nunca viver o poder do amor ou da confiança.
Não sei, digo eu.
- Traições...
É um amigo fazer uma festa e não nos convidar. Afinal éramos desconhecidos, não será mesmo? Ou então, também pode ser eu ir sempre à mesma costureira (porque ela me trata bem) e um dia encontrar outra igualmente boa. Se estava satisfeita, porque aceitei outra?
Traição é haver uma realidade, mas sentirmos outra diferente.
Traição é existir uma expectativa gorada.
É assim, a merda é que trais alguém quando fazes diferente do que estavam à espera! Ou porque vais pinar, ou porque vais sair, ou porque vais contar segredos, ou porque vais (apenas e tão somente) fazer diferente.
Para provar que alguém traiu (a confiança, entenda-se), tens que justificar que aquilo que achavas que a outra pessoa ia fazer ERA CLARÍSSIMO e EVIDENTE. E que, então, o que fez foi com "maldade", aquele conceito do "com dolo por desconhecimento".
- Exigências...
Se eu, coisinha estúpida, malvada e impertigada, digo e proclamo a todos, com todos e para todos que se deve viver a liberdade*** para conseguirmos gostar de nós, de onde me vem a moral do "Ah e tal isso foi traição e deixa-me frustrada por ter confiado"? De onde me vem a moral de ir sancionar quem agiu em consciência e liberdade?
Quem é que me disse que eu podia confiar? Fiz um acordo explícito? Implícito? Pacto de sangue? De vida? De alianças? Assumiu-se num papel?
Assim, quase que peço desculpa por ter esperado mais do que!
- Pedir desculpas?
Irrompem-me as lágrimas. Pela frustração interna. Por viver, sem o querer, duas coisas que em mim tenho reiteradamente dificuldade em perdoar:
- Depender de outros para coisas que me alimentam e me dão prazer genuíno;
- Estar, e não o saber, a restringir a liberdade de qualquer outro para saciar as minhas ânsias.
Daí me decorre a dicotomia:
"Há mais no mundo do que consegues perceber."
(tal traição foi certamente justificada, mesmo que não a consigas compreender)
vs
"Eu estou certa que merecia que as minhas expectativas fossem saciadas."
(tal traição foi certamente justificada, mesmo que não a consigas compreender)
vs
"Eu estou certa que merecia que as minhas expectativas fossem saciadas."
Repuxada para a confiança e o amor. Tal como repuxada pelo medo.
A auto-comiseração emerge, com o sentimento afilhado da rejeição "não sou perfeita o suficiente para" ou "não sirvo para o que quero servir".
Não sintamos isso meninas lindas.
Somos trocadas pelo diferente. Somos trocadas, mas até por coisas piores que nós. Nem sempre se trata de qualidade. Cada uma é perfeita como gostar mais de ser. São os instrumentos ideais para viver a vossa vida e, estou certa, de vez em quando sabem disso. Eles***** é que são os tótós, que não são sensíveis, que não sabem o que fazem. "Perdoem-lhes meninas, eles não sabem o que fazem".
A auto-comiseração emerge, com o sentimento afilhado da rejeição "não sou perfeita o suficiente para" ou "não sirvo para o que quero servir".
Não sintamos isso meninas lindas.
Somos trocadas pelo diferente. Somos trocadas, mas até por coisas piores que nós. Nem sempre se trata de qualidade. Cada uma é perfeita como gostar mais de ser. São os instrumentos ideais para viver a vossa vida e, estou certa, de vez em quando sabem disso. Eles***** é que são os tótós, que não são sensíveis, que não sabem o que fazem. "Perdoem-lhes meninas, eles não sabem o que fazem".
- Confiança...
Mas não se pode confiar cega e totalmente nos narcísicos e libertinos. São irreverentes e não se apercebem que estão a trair.
E eu gosto um bocadinho deles por isso.
Por isso perdoo e aceito dar-lhes a experiência cósmica do "Sou como sou e tenho quem quiser. Ou não tenho, se não quiser. Não estou feliz comigo, mas não tens nada a ver com isso. E se te meteres na vida, não sei, não tenho plano, logo se vê."
Submeto-me a isso, com dignidade.
Dignidade de quem sabe e sente que há mais no mundo do que apenas conhece ou compreende.
De quem sabe e sente que as possibilidades são sempre infinitas.
E de quem até escolhe sofrer a traição do que nunca viver o poder do amor ou da confiança.
Não sei, digo eu.
***Liberdade: No meu concreto a liberdade passa muitas vezes por negar uma pulsão do momento em prol do bem-estar maior de outro. Mas escolho isso. A minha liberdade oferecida para o outro. Mas minha anyway.
***** Eles: Não sou sexista, entenda-se. Mas não aceitar que umas células cerebrais tomam banho em estrogénios e outras em testosterona é ser não-científico! E esses banhos de uma vida inteira condicionam sinapses e aptidões. Peçam-me a mim para carregar as minhas compras, para ver ser eu consigo!
***** Eles: Não sou sexista, entenda-se. Mas não aceitar que umas células cerebrais tomam banho em estrogénios e outras em testosterona é ser não-científico! E esses banhos de uma vida inteira condicionam sinapses e aptidões. Peçam-me a mim para carregar as minhas compras, para ver ser eu consigo!
As tuas insónias mergulhadas em emoções são os anseios da humanidade... volta não volta chocamos uns com os outros, empurramos, mordemos e às vezes matamos as esperanças e confiança alheia!!
ResponderEliminarResta-nos sacudir o pó da luta, e continuar a caminhar...até porque hoje está um belo dia:)
Contudo, um pouco de cautela para não repetirmos os mesmos tropeções parece-me sábio e útil...há erros que por mais que saibam bem não vale a pena de serem repetidos...
Em relação à liberdade...ou ao direito a ela... tenho cá para mim, que este conceito veio substituir a prisão que antigamente era ditada pela "moralidade e pelos bons costumes"... bom, trocámos uma coisa pela outra...mas continuamos presos... cativos de nós mesmos, a única diferença é que agora vivemos na ilusão de que somos livres!
E o NOSSO dia de ontem foi, já, mesmo sem este Sol magnífico, um dia tão LINDO, tão PLENO, tão CALOROSO!
ResponderEliminarSair de casa ontem, com a sensação de estar a cumprir foi, por si, uma sensação já tão plena!
Com o demais, concordo e empatizo.
Os ingleses dizem qq coisa do tipo "Fool me once, shame on you; fool me twice, shame on me". Mas todas as situações são diferentes e não há "protocolo" de raiz para todas!
A minha Ana dizia-me "Se formos só atrás do que nos apetece, somos escravos da nossa vontade. E não vivemos direccionados para aquilo que sabemos ser o nosso bem maior."