Há dias, como hoje, em que me parece que nada fiz.
Em que corro em todas as direcções para encontrar aprovação, para que alguém me diga o que sente. Para que alguém dê razão de ser ao que sinto.
Apenas porque destruíram com ousadia aquilo que eu sentia.
Tenho que ouvir verdades cheias de mentira acerca de mim. E tenho que calar-me.
Têm que me dizer coisas desligadas do real, convencer-me que são verdade. Convencer-me que são a verdade acerca de mim que eu desconheço.
Mas não são. Não quero ouvir mais. Não quero saber mais. A única que sabe de mim sou eu. A única que me ama sou eu. Não quero mais. Quero a separação, para bem da minha saúde. E procuro-vos. Quero ligar-me a vocês. Quero encontrar-me com vocês. Pertencer a vocês. Para ser menos disto. Para saber quem eu sou. Para justificar para mim que não sou todas aquelas aldrabices doentes.
A doença que me persegue. Corro, mas alcança-me.
Não sou o que vês, porque estás cego e não vês o real. Lamento.
Perdida, sem saber para onde me vire, lamento.
Em que corro em todas as direcções para encontrar aprovação, para que alguém me diga o que sente. Para que alguém dê razão de ser ao que sinto.
Apenas porque destruíram com ousadia aquilo que eu sentia.
Tenho que ouvir verdades cheias de mentira acerca de mim. E tenho que calar-me.
Têm que me dizer coisas desligadas do real, convencer-me que são verdade. Convencer-me que são a verdade acerca de mim que eu desconheço.
Mas não são. Não quero ouvir mais. Não quero saber mais. A única que sabe de mim sou eu. A única que me ama sou eu. Não quero mais. Quero a separação, para bem da minha saúde. E procuro-vos. Quero ligar-me a vocês. Quero encontrar-me com vocês. Pertencer a vocês. Para ser menos disto. Para saber quem eu sou. Para justificar para mim que não sou todas aquelas aldrabices doentes.
A doença que me persegue. Corro, mas alcança-me.
Não sou o que vês, porque estás cego e não vês o real. Lamento.
Perdida, sem saber para onde me vire, lamento.
Há dias assim... mas acho que a partir do momento em que confirmamos o egoísmo do ser humano, e percebemos que somos mesmo os únicos a preocupar-nos connosco em plenitude, baixa-nos as expectativas, e torna mais giro o jogo de encontrar alguém que se aproxime do amor que temos por nós:D
ResponderEliminarsubscrevo àquilo que disseste. obrigada por passares por aqui e por partilhares comigo que sentes o mesmo.
ResponderEliminarmesmo sabendo que aquilo que sinto é legítimo, ver que há mais como eu fortalece-me!
beijinhos!