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Eu gosto de andar, caminhar, sozinha. Escolher os passos, sozinha, na oração. Compreender o fundamento mais profundo e mais natural ao meu modo de ser. Aquelas coisas que nem só pelo pensamento se chega lá. E procuro-Te para isso. Procuro a Deus para isso.
Acalmo os passos, acalmo o andar, os pensamentos, a falsa urgência do falso trabalho, a falsa pressão da falsa necessidade e compreendo-me.
No mundo onde a minha alma existe, aquele mundo para onde o meu meu corpo não está a chegar, a saciedade, a paz, a alegria vem com outra urgência. E com outra compreensão. Aquilo que é útil tem outra cara e outro corpo. Aquilo que é útil não se esconde com intenções, com planinhos que não se pode contar.
No mundo da minha alma, a sinceridade, a verdade, o não-secretismo existem acima de tudo o mais. Qualquer outro objectivo que os esconda é menos-objectivo e menos-válido e menos-necessário. Qualquer sítio onde o meu corpo queira chegar e para o qual use disso não lhe faz proveito.
Um bocadinho como se quisesse correr a preciosa maratona a comer pipocas sem açúcar.

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